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sábado, 30 de novembro de 2024
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Consequências

Ministro da Defesa do iraniana critica ameaças dos EUA

Hatami assinalou que “o povo iraniano demonstrou que responde de forma decisiva diante dos ambiciosos”

Postado em 24 de julho de 2018 por Sheyla Sousa
Ministro da Defesa do iraniana critica ameaças dos EUA
Hatami assinalou que “o povo iraniano demonstrou que responde de forma decisiva diante dos ambiciosos”

O ministro da Defesa do Irã, Amir Hatami, afirmou ontem que os Estados Unidos e seus aliados “só entendem a linguagem da força”. E, segundo ele, “não há outro caminho além de uma ameaça firme”.

Hatami respondeu assim ao presidente norte-americano, Donald Trump, que ontem advertiu ao Irã que não volte a ameaçar os EUA se não quiser “sofrer consequências” históricas.

“Os inimigos acreditam que podem privar o povo do Irã de seus recursos, mas resistiremos com toda nossa capacidade diante de suas intimidações”, ressaltou o ministro da Defesa, citado pela agência oficial “Irna”.

Durante o ato de inauguração da linha de produção do míssil ar-ar de médio alcance “Fakur”, Hatami assinalou que “o povo iraniano demonstrou que responde de forma decisiva diante dos ambiciosos”.

“Não nos daremos por vencidos, mas defenderemos os interesses vitais da República Islâmica e o bem-estar do povo do Irã com toda a nossa capacidade”, advertiu o general.

A troca de acusações e ameaças entre Irã e EUA começou ontem com o presidente iraniano, Hassan Rohani, que recomendou a Washington “que não brincasse com fogo”, pois um conflito com Teerã seria “a mãe de todas as guerras”.

Horas depois, Trump escreveu no Twitter: ”Nunca mais volte a ameaçar os Estados Unidos ou sofrerá consequências que poucos sofreram  na história antes. Não somos um país que aguentará suas palavras suas palavras doentias de violência e morte”.

Trump retirou em maio os EUA do acordo nuclear de 2015 com o G5+1 – que também é formado por França, Reino Unido, China e Rússia, mais a Alemanha – com o Irã e voltou a impor sanções a Teerã, que entrarão em vigor em agosto e ameaçam afundar a já prejudicada economia iraniana.

O presidente norte-americano criticou o acordo e exigiu outro, mais agressivo, que limite o programa de mísseis balísticos iraniano e sua influência na região do Oriente Médio. (Agência Brasil) 

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