Itália identifica 19 dos mortos em desabamentoem Gênova
De acordo com os números oficiais divulgados, o acidente causou 25 mortes e deixou 16 feridos, dez deles em estado grave. Ainda há divergências sobre o número de mortos
As autoridades da região da Ligúria, na Itália, já identificaram 19 das pessoas que morreram nesta terça-feira (14) após o desabamento de um trecho de uma ponte na cidade de Gênova, no noroeste do país.
De acordo com os números oficiais divulgados, o acidente causou 25 mortes e deixou 16 feridos, dez deles em estado grave. Ainda há divergências sobre o número de mortos.
O ministro do Interior italiano, Matteo Salvini, disse à imprensa, na região da Sicília, onde se encontra, que são 30 mortos, enquanto a Proteção Civil confirma 20. Segundo as autoridades da Ligúria, 432 pessoas foram desalojadas de 11 edifícios evacuados como medida de prevenção.
O fato ocorreu ao meio-dia (horário local; 7h em Brasília), quando um trecho de cem metros da ponte Morandi, que tem um quilômetro de comprimento e 90 metros de altura, cedeu. O viaduto passa sobre uma região urbana com shoppings, edifícios residenciais e áreas industriais.
Ao longo do dia, a empresa encarregada da gestão e manutenção da estrada – Autoestrade per l’Italia, filial da Atlantia – afirmou em comunicado que trabalha para assegurar a reconstrução do viaduto.
Após o acidente foi gerado um debate sobre o estado das estradas no país, e o governo italiano garantiu que irá cobrar responsabilidades. “Se alguém se beneficiou e não realizou a devida manutenção, deverá responder”, declarou Salvini.
O ministro de Infraestruturas, Danilo Toninelli, afirmou que será aberta uma investigação para comprovar se “foram realizados controles de manutenção suficientes” na ponte.
“Uma ponte deste tipo não cai nem por um raio, nem por um temporal. Os responsáveis precisam ser identificados”, considerou o vice-ministro de Infraestruturas, Edoardo Rixi.
O governo italiano deve realizar uma reunião extraordinária em Gênova na quarta-feira para avaliar a situação e decidir quais ações tomar. (Agência Brasil)