Presidente nacional do PROS está foragido
A Polícia Federal prendeu sete pessoas em uma operação de combate ao desvio de recursos federais em Marabá, no sudeste do Pará. O presidente nacional do partido PROS está foragido. Policiais federais foram a dois endereços em Brasília, um deles, a sede do Pros, que fica no Lago Sul, bairro nobre da cidade. O presidente […]
A Polícia Federal prendeu sete pessoas em uma operação de combate ao desvio de recursos federais em Marabá, no sudeste do Pará. O presidente nacional do partido PROS está foragido.
Policiais federais foram a dois endereços em Brasília, um deles, a sede do Pros, que fica no Lago Sul, bairro nobre da cidade. O presidente nacional da legenda, Eurípedes Júnior, não foi encontrado.
O dirigente do PROS já é considerado foragido pela Polícia Federal. Antes do mandado de prisão, ele estava circulando em Brasília normalmente, fazendo contatos políticos e atividades partidárias. Na quarta-feira (17) ele cumpriu agenda de reuniões na sede do Pros.
Eurípedes está sendo investigado na Operação Partialis, desdobramento de uma investigação de 2016 sobre desvios na prefeitura de Marabá, no Pará. A decisão do juiz Heitor Moura Gomes relata que “Eurípedes Júnior teria simulado a compra de uma aeronave, sendo mera simulação para dar ares de legalidade a aquisição do bem, após denúncias contra João Salame e o próprio Pros” e que “a prisão pode auxiliar no desvendamento de provas de outros envolvidos, enquanto que, caso em liberdade, possivelmente poderiam tentar ocultar ou destruir provas”.
Também em Brasília, a PF prendeu João Salame Neto, ex-prefeito de Marabá e atual diretor de Atenção Básica do Ministério da Saúde.A decisão diz que há indícios que ele era o responsável por articular o esquema de recebimento de propina enquanto prefeito de Marabá e destaca que ele possui relevante cargo público no Ministério da Saúde, havendo sérios riscos que, seguindo o mesmo modo de atuar por anos, possa continuar a prática dos ilícitos.
O PROS e Eurípedes Júnior declararam que o partido preza pela lisura e pela transparência, que o avião citado na operação foi comprado e vendido legalmente e a transação informada à Justiça Eleitoral. O PROS compõe, com o PCdoB, a coligação do candidato do PT, Fernando Haddad.