O prefeito de Goiânia, Iris Rezende (MDB), terá nova reunião
com o governador Ronaldo Caiado (DEM) na próxima sexta-feira (15) para tratar,
prioritariamente, sobre a gestão do transporte coletivo na Região Metropolitana
da Capital. A agenda é realizada depois de o governo estadual enviar projeto à
Assembleia Legislativa retirando da Agência Goiana de Regulação (AGR) a
atribuição de fiscalizar o serviço, além do debate interno no estado sobre a
possível retirada dos seus representantes da Câmara Deliberativa do Transporte
Coletivo (CDTC). Iris confirmou a audiência com Caiado, mas mostra preocupação
com a retirada. “Eu me sinto extremamente competente para administrar o
transporte coletivo em Goiânia. Mas a região metropolitana já entra a
responsabilidade do governo estadual, porque são linhas intermunicipais”,
lembra o prefeito, que continua defendendo a privatização da Metrobus, depois
de gestão que “deixou tudo a desejar” no Eixo Anhanguera. “Vamos discutir
juntos sem qualquer ressentimento ou interesse pessoal”, diz.

Participação direta

Iris Rezende defende que o governo estadual, mesmo que seja
para se retirar do processo de governança do transporte, deve debater o tema
abertamente, sem deixar de lado a atual participação.

Conjunto

“Nem eu, nem o Jânio Darrot (presidente da CDTC) podemos
decidir sozinhos. É uma questão de competência legal, mas não tenho dúvida de
que as prefeituras e o governador estaremos de mãos dadas”, diz Iris.

Guru critica governo

O Ministério da Educação (MEC) começou a exonerar ou mudar
de lugar ex-alunos do escritor Olavo
de Carvalho, influenciador dos filhos e outros seguidores do
presidente Jair Bolsonaro.
O movimento do ministro Ricardo
Vélez Rodríguez, também indicação do professor, teve início após
postagens do próprio Olavo com orientações para que seus ex-alunos deixassem o
governo. “Jamais gostei da ideia de meus alunos ocuparem cargos no governo,
mas, como eles se entusiasmaram com a ascensão do Bolsonaro e imaginaram que em
determinados postos poderiam fazer algo de bom pelo país, achei cruel destruir
essa ilusão num primeiro momento”, relatou o escritor no Twitter. “Mas agora já
não posso me calar mais. Todos os meus alunos que ocupam cargos no governo –
umas poucas dezenas, creio eu – deveriam, no meu entender, abandoná-los o mais
cedo possível e voltar à sua vida de estudos. O presente governo está repleto
de inimigos do presidente e inimigos do povo, e andar em companhia desses
pústulas só é bom para quem seja como eles”.

CURTAS

Equipe – O
presidente Jair Bolsonaro brincou sobre o baixo número de mulheres em
ministérios: “Cada uma das duas mulheres equivale por dez homens”.

Oxalá – Aylton
Vechi tomou posse como novo procurador-geral de Justiça e defendeu
fortalecimento do MPGO, inclusive para combate à corrupção. Tomara.

Quem cala… –
Apesar de negar as acusações por crimes sexuais, o médium João de Deus ficou
calado ao ser interrogado pelo Ministério Público.

Interesse próprio

A Assembleia Legislativa derrubou vetos do governador
Ronaldo Caiado (DEM) no orçamento de 2019. Entre os trechos relatados por Henrique
Arantes (PTB), estavam inclusões de verbas para a própria Casa.

Independência

O presidente Lissauer Vieira (PSB) considerou a derrubada
dos vetos uma demonstração de independência e prova de que os deputados exercerão
o direito de votar da forma que quiserem.

Financeira

“Temos um orçamento bastante reduzido, haja vista que nunca
tivemos o duodécimo na sua integralidade. A partir de agora, com essa derrubada
dos vetos, vamos sentar com a secretária de Economia e pedir o orçamento total”,
adianta o pessebista.

Fiscalização

A nova direção do Ipasgo criou a “Comissão de Transparência
e Eficiência” para fiscalizar contratos, termos de colaboração, acordos e
convênios para impedir desvios.

Novas marcas

O presidente, Silvio Fernandes, aponta que busca observar a
boa aplicação dos recursos e a qualidade dos serviços. “O zelo e a
transparência com a sociedade goiana são as marcas do Governo de Goiás e também
da administração do Ipasgo”.

“O Ipasgo hoje tem um déficit mensal de R$ 10, 5
milhões. Em menos de dois meses, implantamos medidas administrativas que
geraram uma economia mensal de R$ 1,217 milhão”, informa o presidente do
Instituto.