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sexta-feira, 14 de março de 2025
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AUDIOVISUAL

‘Mostra do Filme Livre’ traz 155 produções independentes

Filmes ficam em cartaz no CCBB de São Paulo até 22 de abril. A estreia em Brasília (DF) será no dia 16

Postado em 28 de março de 2019 por Sheyla Sousa
‘Mostra do Filme Livre’ traz 155 produções independentes
Filmes ficam em cartaz no CCBB de São Paulo até 22 de abril. A estreia em Brasília (DF) será no dia 16

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Começou ontem (27), na capital paulista, a 18ª edição da Mostra do Filme Livre (MFL), com a exibição de 155 filmes da produção audiovisual independente do país. A edição deste ano homenageia o cineasta mineiro Sylvio Lanna e o jornalista e cineasta pernambucano Geneton Moraes Neto (1956 – 2016). A mostra, com entrada gratuita, fica em cartaz no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB) de São Paulo até o próximo dia 22 de abril. No dia 16 de abril, estreia em Brasília, onde permanece até o dia 12 de maio, também no CCBB. No Rio de Janeiro, as exibições terão início em 8 de maio.

A curadoria do evento é formada por Gabriel Sanna, Diego Franco, Scheilla Franca e Guilherme Whitaker (GuiWhi), que é também criador da mostra. Foram três meses para selecionar os filmes da programação. GuiWhi destaca as características da mostra com obras feitas ‘para inquietar’. “(Esses 18 anos de história) comprovam a força deste cinema urgente e possível de ser feito sem grandes recursos/patrocínios, a maioria dos filmes feita entre amigos, via coletivos e/ou sozinhos, e o fato de sermos, hoje, a principal e maior vitrine brasileira para essas produções é uma conquista que dividimos com todos que, desde 2002, tem apostado que vale a pena reverberar tais conteúdos”, destacou o idealizador do evento.

A programação também traz o Especial Júlio Bressane, exibindo dois trabalhos mais recentes do cineasta: Sedução da Carne e Nietzsche Sils Maria.

Homenageados

Na abertura, houve sessão especial com apresentação de curtas sobre Sylvio Lanna e um curta de Geneton Moraes Neto, além da estreia internacional de dois curtas. Lanna é mineiro de Ponte Nova e entrou pra história da cinematografia brasileira e mundial em 1970, quando finalizou seu primeiro e único longa: Sagrada Família, o qual, segundo a curadoria, é considerado um marco do ‘cinema marginal’. O cineasta estreará na Mostra de Filmes Livres duas produções: o média-metragem In Memoriam – O Roteiro do Gravador e o curta Um Cinema Caligráfico. Também será exibido Malandro, Termo Civilizado (ou Malandrando), média-metragem de 1986, com participações de Moreira da Silva, Wilson Grey e Luís Melodia.

Geneton Moraes Neto começa a trajetória como cineasta na década de 1970 por incentivo e influência do crítico Fernando Spencer. Os curadores destacam que o período coincide com a popularização da câmera Super-8 sonoro, permitindo um “cinema com total liberdade e pouquíssimos recursos”. Serão exibidos nove filmes restaurados pela Cinemateca Pernambucana, produzidos entre os anos de 1973 e 1983.

A curadoria da programação em homenagem a Geneton foi feita pela coordenadora de Cinema da Fundação Joaquim Nabuco e da Cinemateca Pernambucana, Ana Farache, e do cineasta e professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Paulo Cunha. (Agência Brasil)

 

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