Descubra sete aplicativos usados para impedir a violência contra a mulher
O estado de Goiás ocupa o segundo lugar no ranking de femínicidios no país
Da Redação
Em um levantamento divulgado em janeiro de 2018 e realizado pelo Anuário da Segurança Pública, Mapa da Violência, Balanço do 180 e da Agência Patrícia Galvão e compilados pela Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres, o estado de Goiás estava em segundo no ranking de maior número de feminicídios proporcional à população, no país. Este número saltou de 7,5 para 8,5 [casos de feminícidio por 100 mil habitantes] em um ano.
Já em relação aos números de violência doméstica, de janeiro a setembro de 2018, foram registrados cerca de 3200 casos no estado.
Com as estatísticas aumentando cada vez mais o medo também cresce. Por isso mulheres vêm buscando e criando alternativas para se sentirem mais seguras. Dentre elas estão os aplicativos para smartphones. Estes são importantes, já que têm o poder de criar uma rede de proteção entre as próprias mulheres e impedir a violência.
Confira abaixo uma lista de sete apps que o Jornal Correio Braziliense listou e que ajudam as vítimas de violência a lutar para diminuir o número de casos no país:
Salve Maria (Piauí)
Nesse aplicativo, é possível fazer denúncias de forma anônima. Todas as mensagens são enviadas por meio de um canal seguro, e recebidas por um servidor público que dará seguimento à denúncia. O aplicativo é do governo do Estado do Piauí e já foi conhecido internacionalmente.
SOS Mulher
Desenvolvimento pela Polícia Militar de São Paulo, o aplicativo permite que as pessoas abrangidas por medida protetiva concedida pela Justiça acionem o serviço de emergência 190, quando sentirem que estão correndo risco.
PenhaS
A plataforma traz informações e mapas com pontos de apoio à vítima. Além de ter um chat para que as mulheres possam conversar com outras mulheres, e também, ao criar uma rede de proteção, é possível gravar uma agressão e ligar direto para a polícia.
Salve Maria (Uberlândia)
Homônimo ao aplicativo do Piauí, esta plataforma viabiliza o envio de denúncias de violência contra a mulher. Além disso, conta com o botão do pânico, que envia sua localização para as autoridades em caso de violência contra a mulher.
Juntas
O Juntas cria uma rede de proteção para mulheres, que pode ser acionada em situações de perigo. Além disso, também disponibiliza um conjunto de estudos, pesquisas e informações sobre o tema.
Mete a Colher
O app conecta diretamente mulheres que precisam de ajuda com outras que podem oferecer apoio de forma voluntária. Nele, é possível contar com três categorias de pedidos de ajuda: apoio emocional, orientação jurídica e inserção no mercado de trabalho. Neste último caso, a ideia é auxiliar mulheres na procura de um emprego para largar a dependência financeira do parceiro.