Da Redação

O Dia do Milho, celebrado no dia 24 de maio, foi criado com o objetivo de estimular e orientar a cultura do cereal, que está na história do Brasil desde o descobrimento do país. O milho é a segunda cultura mais importante na produção agrícola no Brasil, sendo superado apenas pela soja. Prova disso é que o Brasil deve produzir 94,1 milhões de toneladas do grão em 2018/19, de acordo com previsão da consultoria Datagro. 

O milho é um dos principais produtos de exportação brasileira e faz parte da base da pirâmide alimentar. Com altos níveis de carboidratos, o grão é essencial para a obtenção de energia. Além disso, é fonte de fibras, proteínas, vitaminas, potássio, fósforo, cálcio e celulose. A pamonha pode ser um lanche da tarde, um almoço ou até mesmo um jantar. A praticidade de comprar o produto pronto é muito interessante, já que produzir pamonhas em casa nem sempre é uma tarefa fácil pela complexidade da receita.

Pamonha, uma paixão dos goianos

O grão amarelo é importante para a economia e faz sucesso nas mesas brasileiras e está fortemente ligado à tradição na culinária brasileira e, principalmente goiana, com pratos como a pamonha, o curau, o mingau, a pipoca, dentre outros. Aliás, a pamonha é quase uma unanimidade no gosto dos goianos.

Embalado por essa preferência do consumidor, o Bretas começou este mês a vender pamonha em sete lojas de Goiânia. A fabricação é diária e o produto começa a ser entregue a partir das 10 da manhã, garantindo qualidade e frescor. A pamonha chega ainda quente nas lojas e é mantida aquecida nas estufas até a hora de ser vendida. Todas as pamonhas possuem queijo dentro e, o cliente pode escolher entre a doce, a salgada e à moda, recheada com linguiça. Aproximadamente 500 pamonhas são vendidas por dia. 

Outro local que é possível encontrar uma pamonha a partir das 10h é na Pamonharia Oeste, que funciona das 08h30 às 23h. De acordo com o proprietário, o senhor Ermindo Gervasio, por mês, eles chegam a utilizar em média 40 toneladas de milho na produção de pamonhas, cural, sopa de milho, chica doida, bolinho de milho e outros derivados. 

De acordo com ele, no período chuvoso ou frio a procura pelas delicias chega a triplicar. “A pamonha é uma das paixões do goiano, todo goiano legítimo gosta. Quando período esta mais chuvoso a demanda é maior, o pessoal gosta de uma pamonha quentinha. Quando está mais quente, o movimento é menor, em um dia chuvoso ou com o clima mais frio, por exemplo, é possível vender o triplo do que se vende em um dia convencional”, contou Ermindo.