GUILHERME MELO

O período de fogueira de São João, comidas típicas, danças e fogos de artifício já chegou para os brasileiros, mas o que muita gente não sabe é que a tradição tem origem nos países católicos da Europa. O historiador Murillo Medeiros explica que o fato de o Brasil ter sido colonizado por Portugal, um país cristão católico, as influências juninas são enormes. “As festas juninas surgiram nos países europeus católicos e eram chamadas de ‘joaninas’ em homenagem a um santo católico, São João, comemorado no dia 24 de junho”, explica o educador e expert em festas religiosas.

O historiador explica que, no início, era comemorada apenas a festa de São João, e, depois, como os dias de São Pedro e Santo Antônio eream celebrados no mesmo mês, foram incorporados às festas juninas. “Na história cristã, João Batista era um dos responsáveis para anunciar a vinda de Jesus Cristo. Com isso, a Igreja decidiu celebrar o dia do santo com um grande banquete, e, com o passar do tempo, foi incorporando os outros santos deste mês”, conta Murillo. 

Com o passar do tempo, as festas juninas foram ganhando características das várias regiões do nosso País. Hoje, elas fazem parte do folclore brasileiro com fogueiras, bandeirinhas coloridas, barracas de comidas típicas e quadrilha. São tão populares quanto o Carnaval.

A gastronomia é um dos pontos mais fortes das festas juninas. Pensando nisso, o Essência apresenta, a seguir, uma receita da chef de cozinha Letícia Oliveira, que ensina a preparar um quitute típico dessa celebração. 

(Guilherme Melo é estagiário do jornal O Hoje sob orientação da editora do Essência, Flávia Popov)