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segunda-feira, 25 de novembro de 2024
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Suspeita de irregularidades

Caiado substitui dirigentes da Goiás Parcerias; Heitor Camargo assume presidência do órgão

Investigações da CGE leva à substituição de dirigentes da Goiás Parcerias por suspeita de irregularidades. Foto: Divulgação

Postado em 20 de setembro de 2019 por Aline Carleto
Caiado substitui dirigentes da Goiás Parcerias; Heitor Camargo assume presidência do órgão
Investigações da CGE leva à substituição de dirigentes da Goiás Parcerias por suspeita de irregularidades. Foto: Divulgação

Aline Bouhid

O governador Ronaldo Caiado determinou a substituição do presidente e diretor financeiro da Goiás Parcerias, Eduardo Macedo (PMN) e Robson Rodrigues de Lima. Eles foram afastados por conta de irregularidades encontradas pela Controladoria Geral do Estado (CGE) que analisou um contrato sem licitação do órgão com escritório de advocacia de Taquaral, no valor de R$ 400 mil. Quem assume interinamente a presidência do órgão, é o vice Heitor Camargo.

A Assembleia do Conselho de Administração deve confirmar a troca de diretoria na próxima segunda-feira (23). De acordo com Pedro Henrique Sales, integrante do Conselho Fiscal da Goiás Parcerias, a data de reunião não pode ser fechada porque depende de quórum. “De qualquer forma, será rápido como o governador determinou”, disse.

De acordo com a governadoria, “a reação imediata do governador reflete os resultados favoráveis obtidos por meio do sistema de auditoria e compliance estabelecido pela gestão e outros integrantes da diretoria do órgão”, informaram em nota.

Pedro Sales comentou ainda que a despeito das críticas quanto ao sistema de compliance, o governo tem fiscalizado e punido as irregularidades. “Em ação preventiva, nós provocamos a CGE para analisar esse contrato específico com o escritório de advocacia de Taquaral e temos punido exemplos de má gestão, diferente do que acontecia em governos anteriores”, disse.

A CGE determinou a imediata suspensão dos pagamentos destinados ao escritório de advocacia e devolução de R$ 175 mil já pagos. O escritório pode recorrer da decisão. 

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