UEG: dois reitores renunciam em seis meses; governo garante que nenhuma sala de aula será fechada
Quem assume a reitoria da UEG é Rafael Borges, procurador do Estado – Foto: Divulgação
Aline Bouhid
Depois da renúncia ontem (19) do reitor interino da Universidade Estadual de Goiás (UEG), Ivano Alessandro Devilla, governador Ronaldo Caiado abordou o tema em entrevista para dois programas de rádio e tranquilizou a população ao afirmar que nenhuma sala de aula será fechada. Quem assume a reitoria da UEG é Rafael Borges, procurador do Estado.
Em nota para a imprensa, a governadoria assegura à sociedade e à comunidade acadêmica que “nenhuma sala de aula será fechada; haverá vestibular em 2020; os alunos terão assegurado seu direito à formatura e à continuidade da vida escolar. O trabalho de reestruturação da gestão da UEG será conduzido com total transparência e a máxima responsabilidade, de modo a garantir a sua reconstrução”, diz a nota.
A governadoria também explicita o caos da UEG que mesmo tendo seu orçamento aumentado em cerca de 30%, não têm conseguido fazer frente às duas despesas, que devem passar dos 317 milhões de reais. A instituição tem dois ex-reitores presos e um terceiro responde por fraude no Pronatec.
Novo Reitor
Rafael Gonçalves Santana Borges é graduado em Direito pela Universidade Federal de Goiás e pós-graduado em Direito Tributário pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Ele assumiu o cargo de Procurador do Estado aos 24 anos. Atua desde o começo do ano na Secretaria de Desenvolvimento e Inovação. Recentemente, ele conseguiu sanear juridicamente a crise instalada no Hospital de Urgências de Goiás após abandono repentino de sua gestão por uma Organização Social com suspeitas de fraude, em outubro de 2018.
* Com informações da Assessoria