Goiânia tem a segunda maior inflação do País
Goiânia tem a segunda maior inflação do País e registra prévia de 0,22% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 – IPCA15. Foto: AgenciaBrasil
Aline Bouhid
Goiânia tem a segunda maior inflação do País e registra prévia de 0,22% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 – IPCA15. A cidade fica atrás apenas de Belém que registrou 0,28%. No acumulado do ano, a Capital alcançou alta de 2,15%, e nos últimos 12 meses a variação foi de 2,37%. Os números foram divulgados na manhã desta terça-feira (22) pelo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No Brasil, a prévia da inflação foi de 0,99%, sendo a menor taxa desde outubro de 1998.
De acordo com o IBGE, a variação positiva do IPCA15 no mês de outubro em Goiânia foi puxada principalmente por alimentação e bebidas (0,11%) e Transportes (0,43%), que possuem os maiores pesos na cesta de compras das famílias com rendimentos de 1 a 40 salários-mínimos. Entretanto, a maior variação entre os grupos veio de saúde e cuidados pessoais (1,14%), que ao lado do grupo educação (0,20%), atingiu a maior alta entre as unidades investigadas no país.
O grupo também atingiu aumento histórico, sendo a maior alta para o mês desde 2000 (início da série histórica do IPCA15 em Goiânia) e também atingiu a maior variação dos últimos 41 meses. O subitem com maior peso em Saúde e cuidados pessoais é o Plano de saúde que subiu 0,56%, o nono aumento do ano, acumulando 7,0% em 2019. Mas os maiores aumentos vieram de artigos de maquiagem (9,15%), perfume (5,12%) e óculos sem grau (3,37%). Na comparação dos subitens de maior peso nas compras das famílias goianienses, o aluguel residencial subiu 1,11% em outubro. É o sexto aumento consecutivo do ano, acumulando 4,26% em 2019.
Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 13 de setembro a 11 de outubro de 2019 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 14 de agosto a 12 de setembro de 2019 (base). O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários-mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.
* Com informações do IBGE Goiânia