Black Friday: seis dicas para não cair em golpes ou fraudes
No total, a expectativa é que as lojas virtuais brasileiras recebam mais de 10 milhões de pedidos, com tíquete médio de R$ 350| Foto: Divulgação
Eduardo Marques
A Black Friday, em português, sexta-feira negra, é o dia que inaugura a temporada de compras natalícias com significativas promoções em muitas lojas, realizada em 29 de novembro, é a segunda principal data para o varejo nacional, fica atrás apenas do Natal. No total, a expectativa é que as lojas virtuais brasileiras recebam mais de 10 milhões de pedidos, com tíquete médio de R$ 350. As categorias historicamente mais buscadas são de informática, celulares, produtos eletrônicos, moda e acessórios e casa e decoração.
No entanto, é importante ficar atento para não cair em golpes ou fraudes. “Como inúmeras práticas são aplicadas por grandes varejistas, essa data acaba sendo uma isca para os consumidores impulsionados pelo clima gerado pela mídia que permeia o assunto”, explica o coordenador dos cursos de Marketing e Marketing Digital do Centro Universitário Internacional Uninter, Achiles Júnior.
O especialista listou dicas valiosas para quem quer aproveitar as ofertas de uma forma segura e consciente.
1) Planejamento – O racional deve ser levado em consideração, pois é fundamental o planejamento das compras, bem como refletir sobre a real necessidade de aquisição do bem pretendido, uma vez que 90% das aquisições são frutos de causas emocionais.
2) Veracidade – Vale chamar atenção para as famosas fake news que estão em evidência no momento. Outro detalhe é verificar o selo de credibilidade de site seguro no momento da compra virtual e, se for o caso, certificar-se de que a loja virtual tem endereço físico e um canal de relacionamento com o consumidor. Outra recomendação é acessar o site do Procon (Departamento Estadual de Proteção ao Consumidor) do seu Estado, para verificar a “lista negra” de sites a serem visitados. Checar se há reclamações existentes no site do Procon nacional também é aconselhável.
3) Pesquisa – Uma breve busca em sites e aplicativos de comparação de preços é suficiente para saber se o valor do produto a ser adquirido está de acordo com a data. Porém, vale ficar atento aos detalhes em casos de produtos relacionados à tecnologia. Nesse caso, ter conhecimento sobre o bem pretendido pode ser crucial nesse momento.
4) Cartão virtual – O cartão virtual é mais seguro que o cartão físico, por impedir a atuação de crime no ambiente da internet. É a mesma razão pela qual você deve evitar andar com dinheiro no bolso.
5) Celular ou notebook? – Em ambos, se houver conexão com a internet, praticamente existe o mesmo risco. Marcas como Apple, no entanto, disponibilizam dispositivos de segurança que conseguem neutralizar as más intenções de golpistas. Afinal, o cuidado maior está no manuseio desses equipamentos. Dica: tenha cuidado com senhas fáceis e que fiquem gravadas ao utilizar redes públicas de wi-fi.
6) Bom-senso – Para um consumo seguro e consciente, o bom-senso é fundamental. Tenha cuidado com a utilização de dados e redobre a atenção ao orçamento familiar.