Nielton Soares

Os vereadores que mantiveram a
suspensão dos contratos de temporários da Prefeitura de Goiânia devem ser reunir
segunda (15) com secretários para definir medidas; intuito seria remuneração e
não auxílio, e pode entrar na folha de junho

Os cerca de 3.1 mil funcionários
temporários da Prefeitura de Goiânia, que tiveram os contratos suspensos pelo
prefeito Iris Rezende (MDB), no início da pandemia do novo Coronavírus, devem
receber uma remuneração, ainda neste mês.

Os 17 vereadores de base do Paço
na Casa, que mantiveram a suspensão dos contratos, devem se reunir com os secretários
Paulo Ortegal (Administração) e Alessandro Melo da Silva (Finanças). O intuito será
elaborar o projeto de lei de compensação aos trabalhadores demitidos, na
próxima segunda-feira (15). A remuneração deve ser entre R$ 600 e R$ 1.200, e
não um auxílio.

O líder do prefeito Iris Rezende
(MDB), na Câmara Municipal, vereador Welington Peixoto (DEM), afirmou que a
proposta deve ser encaminhada à Casa na próxima semana para que os temporários
possam entrar na folha de pagamento deste mês.

Decreto

A suspensão desses contratos foi
por meio de um decreto publicado pelo Executivo, em abril deste ano. Na época, a
oposição na Câmara organizou e apresentaram um decreto legislativo pela
revogação do texto do Paço, porém, a base de Iris na Casa derrubou, por 17
votos.