Nielton Soares

O Governo Federal irá propor ao Congresso Nacional a criação de um impostos, no modelo extinto da CPMF. Segundo o assessor especial do ministro da Economia, Paulo Guedes, Guilherme Afif Domingos, como contrapartida, para atrair apoio dos parlamentares, a proposta será acompanhado de uma compensação de redução de tributos sobre as folhas de salários das empresas. 

O próprio presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chegou a rejeitar um novo imposto, anteriormente, assim, como o Congresso e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Agora, para amenizar a situação, o governo pretende isentar esse novo imposto para quem ganha até 2,5 salários mínimos por mês.

Os estudos apontam que a alíquota do imposto está sendo calculada e deve variar entre 0,2% e 0,4% sobre cada transação financeira. Essa definição vai depender da abrangência da desoneração de outro tributo.

Afif avalia que o mundo mudou com a pandemia do novo Coronavírus e que as transações eletrônicas cresceram muito e é preciso taxá-las. Caso aprovado, segundo ele, o imposto eletrônico atingirá em cheio o sistema financeiro, que paga menos tributos do que deveria.

“O momento é de priorizar o social e os empregos”, afirmou Afif, durante entrevista a TV Brasília. Ele disse ainda que ao tornar as folhas salariais menos pesadas para os empresários, será possível ampliar a contração e aumentar postos de trabalho.