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sexta-feira, 29 de novembro de 2024
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Confiança da indústria sobe 12,2 pontos em julho, para 89,8 pontos, afirma FGV

Resultado decorre de melhor avaliação dos empresários em relação ao momento presente e diminuição do pessimismo para os próximos três e seis meses| Foto: Reprodução/ Agência Brasil

Postado em 29 de julho de 2020 por Redação
Confiança da indústria sobe 12
Resultado decorre de melhor avaliação dos empresários em relação ao momento presente e diminuição do pessimismo para os próximos três e seis meses| Foto: Reprodução/ Agência Brasil

O Índice de Confiança da Indústria medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) cresceu 12,2 pontos em julho, alcançado 89,8 pontos, a segunda maior variação positiva da série histórica.

Em julho, 18 dos 19 segmentos industriais pesquisados tiveram aumento da confiança. Segundo a FGV, o resultado decorre de melhor avaliação dos empresários em relação ao momento presente e, principalmente, diminuição do pessimismo para os próximos três e seis meses.

O Índice de Expectativas (IE) subiu 14,3 pontos, para 90,5 pontos enquanto o Índice de Situação Atual (ISA) cresceu 9,9 pontos, para 89,1 pontos. Ambos, entretanto, ainda se mantêm em nível abaixo de março. Nos últimos três meses, o IE recuperou aproximadamente 78% das perdas observadas em março e abril, enquanto o ISA, atingiu 65%.

Segundo a economista da FGV-IBRE, Renata de Mello Franco, em julho, a confiança da indústria de transformação continuou avançando impulsionada pela diminuição do pessimismo para os próximos três meses. Ela observou que os indicadores que medem a situação atual mostram que o grau de insatisfação com o momento presente permanece elevado.

“Nesse mês, chama a atenção a recuperação dos indicadores de produção prevista e emprego previsto sugerindo novamente que, na opinião dos empresários, o terceiro trimestre tende a ser melhor do que o anterior. O baixo patamar do indicador de tendência dos negócios reflete cautela em relação à velocidade e consistência da recuperação dada incerteza ainda muito elevada”, disse, em nota, a economista. (Agência Brasil) 

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