Governo de Goiás investiga pragas em plantações de pequi
Peste já foi identificada em quatro cidades do estado/ Foto: Reprodução
Douglas Rocha
Uma das frutas que é símbolo da culinária
e cultura goiana pode ter a sua safra ameaçada. O governo de Goiás através da Agência
Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária(Emater),
alerta para uma praga pode provocar a morte da árvore do pequi e seus frutos.
O órgão afirma que iniciou uma
investigação para identificar os mecanismos biológicos de uma lagarta na qual é
responsável pelo ataque as árvores do pequi, e, desta forma vai buscar formas
de combate a praga.
A Emater orienta os produtores
rurais que fique de olho em suas plantações e se houver manifestação da praga,
eles deverão entrar em contato com a Estação Experimental Nativas do Cerrado
pelos telefones: (62) 3203-5969/(63)
9966-0778.
O primeiro indício da praga ocorreu há uma ano e meio, no município de Janpovar
no estado de Minas Gerais. Essa situação fez como que produtores mineiros
tivessem redução safra do pequi no período na qual acontece entre dezembro e
fevereiro.
A pesquisadora da entidade Karin Collier revela que a situação aconteceu
em quatro cidades na região nordeste do estado: Sítio D’Abadia, Damianópolis,
Mambaí e Buritinópolis.
A peste pode comprometer toda a produção do pequi do estado. Goiás é a
terceira federação que mais produz o fruto no Brasil. Segundo o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foram 2338 toneladas oriundas do
território goiano. Já no mercado, o estado é o segundo que mais movimenta na
economia através do pequi com R$ 3,3 milhões.