Dólar cai nesta sexta, mas fecha mês com alta de 2,17%
Dólar comercial fechou o dia vendido a R$ 5,737, com recuo de R$ 0,027. A Bolsa também caiu hoje, fechando em 93.952 pontos, com a pior semana desde o início da pandemia| Foto: Reprodução/ Mohamed Abd El Ghany/ Reuters
Graças a uma intervenção do Banco Central (BC), o dólar encerrou a sexta-feira (30) em queda, mas acumulou, em outubro, alta pelo terceiro mês seguido. A bolsa de valores caiu pela quarta vez na semana e encerrou o mês com o pior desempenho semanal desde o início da pandemia do novo coronavírus, em março.
O dólar comercial fechou esta sexta-feira vendido a R$ 5,737, com recuo de R$ 0,027 (-0,47%). A divisa ultrapassou a barreira de R$ 5,80 perto das 12h, forçando o Banco Central (BC) a intervir no câmbio, vendendo US$ 787 milhões das reservas internacionais à vista. Somente por volta das 13h, a cotação passou a cair, passando a operar em baixa no restante do dia.
Apesar da queda nesta sexta-feira, o dólar subiu 1,97% na semana e encerrou outubro com alta de 2,17%. Em 2020, a divisa acumula valorização de 43%.
Ações
No mercado de ações, o dia também foi marcado pela cautela. Depois de uma recuperação ontem (29), o índice Ibovespa, da B3, fechou o dia com recuo de 2,72%, aos 93.952 pontos. O indicador acumulou queda de 7,22% na semana, o pior desempenho para uma semana desde março.
O Ibovespa, que vinha numa trajetória de alta e chegou a operar acima dos 100 mil pontos na semana passada, despencou nesta semana, revertendo os ganhos recentes. Em outubro, o índice acumulou queda de 0,69%.
O avanço nos casos de Covid-19 na Europa abalou os mercados globais nos últimos dias. A imposição de novas medidas de lockdown em diversos países do continente influenciou as projeções de recuperação da economia europeia.
O mercado também está sendo influenciado pelas tensões com a proximidade das eleições norte-americanas, na próxima terça-feira (3). A indefinição no resultado e a possibilidade de contestação de votos enviados pelos correios tem deixado os investidores nervosos em todo o planeta. (Agência Brasil)