Empresários Lotéricos de Goiás pedem a prefeitos que loterias permaneçam abertas
Grupo solicita que os decretos considerem estabelecimentos como atividade essencial | Foto: reprodução
Da Redação
Um ofício do Sindicato dos Empresários Lotéricos do Estado de Goiás (Seloesgo), enviado nesta terça-feira (23/02), para a Associação Goiana de Municípios (AGM) pede que os prefeitos não fechem as loterias em suas cidades. O grupo solicita que os decretos considerem as casas lotéricas como atividade essencial e tampouco diminua o horário de atendimento. A presidente do Seloesgo, Nelma Martins Fernandes, argumenta que as casas lotéricas são o único correspondente bancário disponível em vários municípios goianos.
“Não dá para fechar tudo, enquanto é pelas loterias que muitas pessoas recebem Bolsa Família e outros benefícios”, explica. Segundo o sindicato, cerca de 70% dos pagamentos dos programas de benefícios sociais do Governo Federal por meio de cartões magnéticos são efetuados nas unidades lotéricas.
A Seloesgo garante que todas as 523 casas lotéricas em Goiás estão cumprindo com os protocolos de segurança, como a obrigatoriedade do uso de máscara e álcool em gel por clientes e colaboradores, além do distanciamento social nas filas. O ofício do sindicato relembra que a essencialidade dos serviços prestados pela Caixa Econômica Federal, correspondentes e unidades lotéricas foi reconhecida por decretos tanto do Governo Federal quanto do Estadual.