Com custo inicial baixo, microfranquia atrai atenção de empreendedores na pandemia
As microfranquias são conhecidas por serem uma opção mais barata para empreender, uma vez que tem investimento inicial inferior a R$ 90 mil reais, tem crescido na pandemia. Segundo o Grupo Bitteucourt, – consultoria especializada no desenvolvimento, gestão e expansão de negócios – o formato tem sido buscado por alguns empreendedores por conta das mudanças no […]
As microfranquias são conhecidas por serem uma opção mais barata para empreender, uma vez que tem investimento inicial inferior a R$ 90 mil reais, tem crescido na pandemia. Segundo o Grupo Bitteucourt, – consultoria especializada no desenvolvimento, gestão e expansão de negócios – o formato tem sido buscado por alguns empreendedores por conta das mudanças no panorama econômico brasileiro nos últimos anos, visto que esse modelo é uma alternativa do trabalhador recém-desempregado se manter profissionalmente ativo e investir o dinheiro recebido da rescisão em algo que lhe dê retorno financeiro no curto e médio prazo.
“No Brasil existe um grande mercado para esses pequenos empresários, uma vez que mais de 90% das empresas no Brasil são de micro e pequenos empresários e um percentual desses empresários são os franqueados. As microfranquias contribuíram e vão continuar contribuindo com a formalização de alguns negócios no Brasil que atuavam na informalidade, e consequentemente com a arrecadação de impostos e com a geração de empregos. No entanto é importante não se deixar levar somente pelos pontos positivos como menor investimento, facilidade de ser operada e o rápido retorno… Algumas coisas precisam ser desmistificadas”, elucida Lyana Bittencourt, CEO do Grupo.
Ao longo do tempo os formatos foram se multiplicando e hoje são bastante variados, desde franquias home based, em que a pessoa opera de sua própria casa, até franquias de venda direta, móveis, digitais e etc. O que difere das demais operações é o investimento inicial e não o modelo de negócio. “A inovação dos segmentos, o alcance de novos canais de distribuição, a busca por novas oportunidades e nichos, especialização, otimização dos processos são fatores que contribuem para a multiplicidade de formatos das operações”, completa a especialista.
Cuidados
O principal cuidado para quem deseja se aventurar neste formato de empreendimento é avaliar se a estrutura da franqueadora e o suporte oferecido suprirão a inexperiência em determinados aspectos que podem ser vitais para atingir os resultados projetados. Na maioria dos casos o próprio franqueado é quem realiza os serviços, prospecta clientes e cuida da administração do negócio – tudo ao mesmo tempo.
“É importante ter em mente que há algumas vantagens, mas que uma baixa taxa de investimento inicial nem sempre é suficiente. O empreendedor deve ter um capital de giro para sustentar o negócio nos primeiros meses ou até que atinja o ponto de equilíbrio. Por isso, é essencial fazer um planejamento financeiro e avaliar se, de fato, o negócio irá atender as expectativas de ganho. Importante ter em mente que uma microfranquia é um negócio como outro qualquer, que exige os mesmos cuidados, empenho e dedicação”, aconselha a CEO do Bittencourt.
Desafios
Como geralmente o início envolve uma boa dose de aprendizado da operação, o empreendedor deve ficar atento a todos os possíveis erros que podem estar acontecendo e corrigi-los imediatamente. “O negócio no seu estágio inicial é muito sensível, uma vez que está se construindo uma clientela, uma imagem no mercado, o relacionamento e engajamento com a equipe – isso é o que vai garantir que a experiência do cliente seja excepcional e ele retorne. É o franqueado que vai dar o ‘tom’ e a energia do negócio, um líder morno, terá um negócio morno. Um líder que tem brilho nos olhos, fará a equipe ter também brilho nos olhos”, finaliza.