Deputados federais gastaram R$ 2,2 milhões em cotas parlamentares
Na Câmara Federal o deputado que registrou o maior gasto foi o deputado Professor Alcides (Progressistas), com R$ 212 mil
Os 17 deputados federais de Goiás gastaram no primeiro semestre de 2021: R$ 2,2 milhões em cotas parlamentares. O valor é inferior ao mesmo período de 2020.Nos seis primeiros meses do ano passado foram gastos em cotas parlamentares: R$ 2,6 milhões. As informações foram levantadas pela reportagem, a partir dos dados disponibilizados no Portal da Transparência da Câmara dos Deputados. Vale ressaltar que os deputados ainda estão dentro do período para prestar contas dos gastos e por isso, os valores podem ser alterados.
O deputado que teve o maior gasto foi Professor Alcides (Progressistas) com R$ 212.641,95; O segundo foi Adriano do Baldy (Progressistas) R$ 164.199,26 e o terceiro foi Rubens Otoni (PT): R$ 160.800,67; Já os que menos gastaram em cotas parlamentares foram: Delegado Waldir (PSL): R$ 37.995,12; Francisco Júnior (PSD): R$ 87.686,77 e José Nelto (Podemos): R$ 94.480,26.
Cada parlamentar goiano tem direito de usar por mês até R$ 35,5 mil. A Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (CEAP) custeia as despesas do mandato, como passagens aéreas e conta de celular. 32,42%(R$ 733 mil) do total gasto foi com divulgação de atividades parlamentares; 22,27% (R$ 503 mil) foi aplicado em manutenção de escritório; 16,49% (R$ 373 mil) foi gasto pelos deputados federais Consultoria e empresas; 8,98% (R$ 203,2 mil) foi direcionado para combustível; Outros tipos de gastos (3,40%) R$ 77 mil.
Já em relação a verba de gabinete o gasto de janeiro a junho foi de R$ 8.766.675, 15.Cada deputado tem R$ 111.675,59 por mês para pagar salários de até 25 secretários parlamentares, que trabalham para o mandato em Brasília ou nos estados. Eles são contratados diretamente pelos deputados, com salários de R$ 1.025,12 a R$ 15.698,32.
Já os gastos relativos ao auxílio- moradia dos 17 parlamentares em Goiás foi de R$ 78.190,49. Receberam auxílio moradia com ressarcimento os deputados: Jose Mario Schreiner (R$ 22,8 mil) João Campos (R$ 5 mil) e Glaustin da Fokus (R$ 21,2 mil). Célio Silveira (PSDB) recebeu auxílio moradia em dinheiro no valor de R$ 25,5 mil, mesmo morando em Luziânia, no Entorno de Brasília.
11 deputados federais usam apartamentos funcionais em Brasília: Adriano do Baldy; Alcides Rodrigues; Zacharias Calil; Elias Vaz; Flávia Morais; Francisco Jr. José Nelto; Lucas Vergílio; Magda Mofatto; Professor Alcides e Rubens Otoni. Não receberam auxílio moradia ou imóvel funcional em 2021, os deputados Major Vitor Hugo e Delegado Waldir.
Senadores gastaram R$ 155 mil
Já os senadores de Goiás gastaram no primeiro semestre de 2021: R$ 155 mil 907 em recursos públicos relativos à atividade parlamentar. As informações são com base no Portal da Transparência do Senado. Dos três parlamentares de Goiás, Jorge Kajuru (Cidadania) foi o único que não teve gastos relativos as cotas do exercício da atividade parlamentar e ainda com combustíveis. Kajuru tem adotado a prática desde o início do mandato e não tem usado a verba pública.
Já Luiz Carlos do Carmo (MDB) foi o senador goiano que mais usou recursos das cotas para exercício da atividade parlamentar. Ele gastou R$ 130 mil 768,58, tendo como maior despesa a divulgação das ações do mandato no valor de R$ 73 mil. Vanderlan Cardoso (PSD) utilizou segundo os dados do Portal da Transparência: R$ 25 mil 138. A maior despesa foi aluguel de imóveis no valo de R$ 24 mil.
Durante todo o ano de 2020, O senador Luiz do Carmo usou R$ 234 mil de recursos públicos para o mandato. Já Vanderlan Cardoso (PSD) usou R$ 39,7 mil. Na última segunda-feira, a coluna informou os gastos dos deputados federais com atividades do mandato e juntos o valor no 1º semestre de 2021 foi de R$ 2,2 milhões.
Empresa é contratada para vender Folha de Pagamento da Prefeitura de Goiânia
A Secretaria Municipal de Finanças contratou pelo valor de R$ 49 mil a empresa Instituto Brasileiro de Tecnologia, Empreendedorismo e Gestão – BR TEC. A contratação visa a venda da Folha de Pagamento dos servidores da Prefeitura de Goiânia. O contrato atual é com a Caixa Econômica Federal, e foi assinado em 25 de fevereiro de 2016. A época a venda da folha foi firmada na ordem de R$ 81 milhões. A intenção é de precificar os ativos citados e posteriormente e centralizá-los em Instituição Financeira que será contratada pela Prefeitura de Goiânia.
A contratação é referente à realização de serviços de pesquisa e desenvolvimento de projeto com o objetivo de promover a avaliação econômico-financeira da folha de pagamento dos funcionários e servidores ativos, inativos, pensionistas, crédito consignado em folha de pagamento, pagamento de fornecedores e arrecadação das receitas diversas da Prefeitura de Goiânia. A empresa Instituto Brasileiro de Tecnologia, Empreendedorismo e Gestão – BR TEC tem sede em Belo Horizonte- MG. (Especial Para O Hoje)