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sábado, 23 de novembro de 2024
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Sexta posição nacional

Goiás registrou 77 mil empregos formais no 1º semestre

Estado acompanha geração de empregos formais no país que registrou 1,5 milhão de novos empregos com carteira assinada

Postado em 30 de julho de 2021 por Raphael Bezerra
Goiás registrou 77 mil empregos formais no 1º semestre
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O arrefecimento da pandemia no país e o avanço da vacinação, ainda que lento, contribui positivamente para o número de empregos gerados. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) apontam que Goiás encerrou o primeiro semestre deste ano com 77 mil empregos formais. O estado acompanha o cenário nacional que registrou saldo positivo de 1,5 milhão de empregos no acumulado de 2021. Mesmo com o saldo positivo na geração de empregos, a criação de novos postos tem sido insuficiente para cobrir a falta de 15 milhões de postos de trabalho para os 14,7% de brasileiros que seguem desempregados.

Entre janeiro e junho deste ano, foram 345.939 admissões, frente a 268.154 desligamentos, o que coloca Goiás na primeira colocação na região Centro-Oeste e na sexta posição nacional, atrás de São Paulo, que teve saldo de 491.021 empregos, Minas Gerais (185.578), Santa Catarina (126.111), Paraná (118.316) e Rio Grande do Sul (93.139).

Ainda conforme o Caged, Goiás registrou saldo de 15.141 novos empregos formais apenas no mês de junho, o que assegura a primeira colocação entre os estados da região Centro-Oeste e a sexta posição nacional, atrás de São Paulo (105.547), Minas Gerais (32.818), Rio de Janeiro (16.002), Paraná (15.858) e Santa Catarina (13.587). Esse resultado é fruto de 59.649 admissões contra 44.508 desligamentos.

Em termos percentuais, houve um crescimento de 322,93% na comparação de junho de 2021 com o mesmo mês de 2020. Foram 15.141 frente a 3.583 do ano passado.

Titular da Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), José Vitti comemorou os números e disse que esses saldos são o resultado de muito trabalho do Governo de Goiás em sintonia com o setor produtivo e com os trabalhadores.

“Os dados nos motivam a trabalhar ainda mais e também mostram que realmente estamos no caminho certo nas decisões que são tomadas para fortalecer a chegada de novos investimentos, além de apoiar as atividades que já estão em exercício no território goiano”, disse o secretário.

Vitti ressaltou que o Governo tomou a decisão certa apoiando os pequenos empresários, especialmente aquele que bate à porta atrás de crédito com juros menores e condições mais justas para pagamento. “O nosso objetivo é ajudar quem empreende a manter as portas do seu negócio abertas, gerando empregos e renda”, ressaltou o secretário.

País mantém record em desemprego

Mesmo com o saldo positivo na geração de empregos, a criação de novos postos tem sido insuficiente para cobrir a falta de 15 milhões de postos de trabalho para os 14,7% de brasileiros que seguem desempregados, segundo dados o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

Com isso, o número de desempregados teve alta de 3,4%, com mais 489 mil pessoas desocupadas. No total, são 14,8 milhões de pessoas buscando trabalho. A taxa e o número de desempregados são os maiores desde o início da série histórica, iniciada em 2012.

Destaque da pesquisa divulgada em junho foi a alta no total de pessoas subutilizadas, que são aquelas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas ou na força de trabalho potencial

Esse contingente chegou a 33,3 milhões, o maior da série histórica, um aumento de 2,7% com mais 872 mil pessoas. A taxa de 29,7% também foi recorde, uma variação de 0,7 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (29%).

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