Goiás registrou 77 mil empregos formais no 1º semestre
Estado acompanha geração de empregos formais no país que registrou 1,5 milhão de novos empregos com carteira assinada
O arrefecimento da pandemia no país e o avanço da vacinação, ainda que lento, contribui positivamente para o número de empregos gerados. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) apontam que Goiás encerrou o primeiro semestre deste ano com 77 mil empregos formais. O estado acompanha o cenário nacional que registrou saldo positivo de 1,5 milhão de empregos no acumulado de 2021. Mesmo com o saldo positivo na geração de empregos, a criação de novos postos tem sido insuficiente para cobrir a falta de 15 milhões de postos de trabalho para os 14,7% de brasileiros que seguem desempregados.
Entre janeiro e junho deste ano, foram 345.939 admissões, frente a 268.154 desligamentos, o que coloca Goiás na primeira colocação na região Centro-Oeste e na sexta posição nacional, atrás de São Paulo, que teve saldo de 491.021 empregos, Minas Gerais (185.578), Santa Catarina (126.111), Paraná (118.316) e Rio Grande do Sul (93.139).
Ainda conforme o Caged, Goiás registrou saldo de 15.141 novos empregos formais apenas no mês de junho, o que assegura a primeira colocação entre os estados da região Centro-Oeste e a sexta posição nacional, atrás de São Paulo (105.547), Minas Gerais (32.818), Rio de Janeiro (16.002), Paraná (15.858) e Santa Catarina (13.587). Esse resultado é fruto de 59.649 admissões contra 44.508 desligamentos.
Em termos percentuais, houve um crescimento de 322,93% na comparação de junho de 2021 com o mesmo mês de 2020. Foram 15.141 frente a 3.583 do ano passado.
Titular da Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), José Vitti comemorou os números e disse que esses saldos são o resultado de muito trabalho do Governo de Goiás em sintonia com o setor produtivo e com os trabalhadores.
“Os dados nos motivam a trabalhar ainda mais e também mostram que realmente estamos no caminho certo nas decisões que são tomadas para fortalecer a chegada de novos investimentos, além de apoiar as atividades que já estão em exercício no território goiano”, disse o secretário.
Vitti ressaltou que o Governo tomou a decisão certa apoiando os pequenos empresários, especialmente aquele que bate à porta atrás de crédito com juros menores e condições mais justas para pagamento. “O nosso objetivo é ajudar quem empreende a manter as portas do seu negócio abertas, gerando empregos e renda”, ressaltou o secretário.
País mantém record em desemprego
Mesmo com o saldo positivo na geração de empregos, a criação de novos postos tem sido insuficiente para cobrir a falta de 15 milhões de postos de trabalho para os 14,7% de brasileiros que seguem desempregados, segundo dados o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).
Com isso, o número de desempregados teve alta de 3,4%, com mais 489 mil pessoas desocupadas. No total, são 14,8 milhões de pessoas buscando trabalho. A taxa e o número de desempregados são os maiores desde o início da série histórica, iniciada em 2012.
Destaque da pesquisa divulgada em junho foi a alta no total de pessoas subutilizadas, que são aquelas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas ou na força de trabalho potencial
Esse contingente chegou a 33,3 milhões, o maior da série histórica, um aumento de 2,7% com mais 872 mil pessoas. A taxa de 29,7% também foi recorde, uma variação de 0,7 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (29%).