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sábado, 23 de novembro de 2024
Violência

Ex espanca mulher e esfaqueia atual namorado dela

O suspeito gravou vídeos da ação.

Postado em 9 de outubro de 2024 por Renata Ferraz
Mulher
Foto: Reprodução/ redes sociais

Na última segunda-feira (7) ,uma mulher de 47 anos foi agredida pelo ex-marido, em Araçatuba, São Paulo. O homem de 58 anos, desferiu chutes e socos, além de cortar o cabelo da vítima. E ainda teria esfaqueado o atual namorado da mulher.

De acordo com o G1, a vítima é auxiliar de produção, e já teria medida protetiva contra o ex-marido. Segundo a vítima, o suspeito teria entrado na casa dela por volta das 5h da manhã, portando uma faca. O homem atingiu o namorado da ex com chutes e socos, e também facadas. O atual namorado da vítima foi encaminhado para a Santa Casa depois de ser atacado.

O G1 ainda disse que o suspeito gravou vídeos da ação, e teria gravado as vítimas  depois que ele cometeu os crimes. Além de publicar os vídeos nas redes sociais. A Polícia ainda não conseguiu localizar e prender o homem.

As vítimas registraram um boletim de ocorrência. A ocorrência foi registrada como, lesão corporal, ameaça, violência doméstica e descumprimento de medida protetiva.

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Violência doméstica em São Paulo

Em São Paulo, somente em 2023, o estado registrou um aumento significativo nos casos de agressão. De acordo com o Instituto de Segurança Pública de São Paulo, as denúncias de violência doméstica aumentaram 12% no último ano.

Esse crescimento acende um sinal vermelho, especialmente em um contexto onde o isolamento social imposto pela pandemia de COVID-19 intensificou as tensões familiares. Muitas vítimas se viram presas em ambientes hostis, sem acesso a redes de apoio.

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Ainda de acordo com os dados As Delegacias da Mulher em São Paulo registram milhares de ocorrências anualmente. Em 2022, foram mais de 100 mil atendimentos.  Além de que  Estima-se que cerca de 70% das mulheres vítimas de violência não denunciam os agressores. O medo de represálias e a dependência emocional e financeira são fatores que dificultam a denúncia.

Os especialistas ressaltam que a violência doméstica não se restringe a agressões físicas. Ela abrange abusos emocionais, psicológicos e financeiros, dificultando ainda mais a saída das vítimas. “A mulher agredida pode sentir-se presa em um ciclo de dependência emocional e financeira, o que torna a situação ainda mais complicada”, afirma a psicóloga Clara Ribeiro.

Como denunciar

Em meio ao aumento preocupante da violência doméstica em São Paulo, diversos canais de denúncia e apoio estão disponíveis para as vítimas. O Disque 180, uma Central de Atendimento à Mulher, oferece orientação gratuita sobre direitos e procedimentos em casos de violência.

Em situações de emergência, o telefone 190 da Polícia Militar pode ser acionado para intervenções imediatas. Além disso, os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) oferecem suporte psicológico e social, adaptando-se às necessidades locais.

Em algumas regiões, o WhatsApp da Mulher permite que denúncias sejam feitas de forma discreta. O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos disponibiliza informações úteis em seu site, enquanto diversas ONGs também oferecem recursos e apoio para auxiliar as vítimas nesse difícil momento.

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