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sábado, 23 de novembro de 2024
Guerra

Mais de 3 mil civis morreram durante conflitos na Ucrânia após invasão russa, diz ONU

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos informou, nesta segunda-feira (02/4), que o número de civis mortos na Ucrânia desde o início da invasão russa, em 24 de fevereiro, ultrapassou 3 mil pessoas. O número de 3.153 mortos até agora representa aumento de 254 em relação a sexta-feira (29). O Alto Comissariado […]

Postado em 2 de maio de 2022 por Rodrigo Melo

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos informou, nesta segunda-feira (02/4), que o número de civis mortos na Ucrânia desde o início da invasão russa, em 24 de fevereiro, ultrapassou 3 mil pessoas.

O número de 3.153 mortos até agora representa aumento de 254 em relação a sexta-feira (29). O Alto Comissariado afirmou que a cifra real provavelmente é consideravelmente maior, citando dificuldades de acesso e esforços contínuos de confirmação.

A maioria das vítimas foi morta por armas explosivas com ampla área de impacto, como mísseis e ataques aéreos, disse o escritório de direitos humanos, sem atribuir responsabilidades.

A Rússia chama suas ações na Ucrânia de “operação especial” para desarmar a Ucrânia e protegê-la dos fascistas – alegação que a Ucrânia e o Ocidente dizem ser infundadas.

Entenda a invasão da Rússia à Ucrânia

Desde que o presidente Vladimir Putin ordenou uma invasão na Ucrânia no final de fevereiro, há mais de dois meses o exército russo faz ofensivas por terra, ar e mar contra pontos estratégicos ucranianos, incluindo a capital Kiev e Kharkiv, segunda maior cidade do país. Militares russos também conquistam terreno no sul da Ucrânia.

Um dos fatores que desencadeou o conflito foi a possibilidade da Ucrânia entrar na OTAN, aliança militar do Ocidente. Uma das demandas da Rússia nas negociações sobre a guerra é que a Ucrânia se comprometa a nunca entrar na OTAN e na União Europeia. Moscou também exige que Kiev reconheça a independência das regiões separatistas de Donetsk e Luhansk, no leste ucraniano, e que a Crimeia faz parte da Rússia.

Putin argumenta que está realizando uma “operação especial” para proteger os russos que vivem em território ucraniano. Ao mesmo tempo, Putin também diz que a Ucrânia está sob controle estrangeiro e que não merece ser um país independente.

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