Corte de verbas do Governo Federal pode comprometer funcionamento da UFG; leia a nota da universidade
Nesta quinta-feira (2/5), a Universidade Federal de Goiás (UFG) lançou uma nota de repúdio a respeito do corte de mais de R$1 milhão do governo federal no orçamento de universidades e institutos federais do ensino superior. O reajuste foi feito no dia 27 de maio e significa a redução de 14,5% do orçamento de 2022 em cada unidade.
Nesta quinta-feira (2/6), a Universidade Federal de Goiás (UFG) lançou uma nota de repúdio a respeito do corte de mais de R$1 bilhão do governo federal no orçamento de universidades e institutos federais do ensino superior. O reajuste foi feito no dia 27 de maio e significa a redução de 14,5% do orçamento de 2022 em cada unidade.
Segundo a nota, o bloqueio de recursos coloca a instituição em risco. “A UFG, com este corte, perde 10,8 milhões de custeio e investimento e mais 4,8 milhões da verba do PNAES, que financia a assistência estudantil”, disse a publicação do Instagram.
“A situação é grave e põe em risco real o pleno funcionamento da UFG, que já sofre com a falta de recursos para manutenção de seus prédios e laboratórios, para garantir o pagamento dos contratos e despesas cotidianas, por causa da redução sucessiva de orçamento desde 2016”, concluiu.
Veja:
Na íntegra, a instituição de ensino explica que, devido o retorno das aulas presenciais, os campus necessitam mais atenção. “Fato que requer mais investimentos e cuidados com a manutenção dos espaços físicos, com a segurança, a limpeza, a iluminação dos ambientes, e com a saúde, garantindo, em especial, o cumprimento dos protocolos de biossegurança decorrentes da pandemia por COVID-19”, ressalta.
Outros cortes
Não é a primeira vez que a UFG vem a público contestar os bloqueios de verba do governo federal. Em maio de 2021, o Ministério da Educação (MEC) retirou cerca de R$13 milhões de verba das universidades federais do país. O custo mensal para a manutenção do local é de R$7 milhões, com o corte adicional de 18% estabelecido na Lei Orçamentária Anual (LOA) 2021.
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Ainda em 2021, o reitor da UFG, Edward Madureira, e a professora da instituição, Maria Margarida, foram à Câmara Municipal de Goiânia criticar os cortes de verbas das universidades federais pelo governo.
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