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quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
Política

Suplência de João Campos pode ficar com Vilmar Rocha?

Após visita de Campos a Vilmar na manhã de ontem, ganha força tese revelada pelo O HOJE de suposta “dobradinha”

Postado em 20 de julho de 2022 por Redação

Felipe Cardoso e Wilson Silvestre 

A última semana foi encerrada ainda com muitas dúvidas no ar. De lá para cá, muita coisa mudou. Mas não tudo. A começar pela oficialização do nome do ex-governador Marconi Perillo (PSDB) na disputa pelo governo de Goiás. A decisão, que já era tratada como certa e foi antecipada pelo O HOJE, deu novo rumo ao jogo político pelas cadeiras do Legislativo e Executivo. Uma grande incógnita, porém, ainda paira nos meandros da política goiana e passa pelos nomes de Vilmar Rocha e Lissauer Vieira, ambos do PSD. 

Desde o início do mês de julho têm ganhado força as especulações de que o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) e pré-candidato ao senado, Lissauer Vieira, pode ser o próximo a desembarcar do projeto de reeleição caiadista. Acontece que o candidato, ‘sucessor’ de Henrique Meirelles (PSD), estaria sem espaço junto ao governador. 

Lissauer, como mostrou a reportagem em 15 de julho, não abre mão de ser o candidato do governador. “É isso ou estará fora do projeto de reeleição de Caiado”. A declaração é de um interlocutor próximo ao pré-candidato quanto ao presidente do PSD, Vilmar Rocha. Diante da indefinição caiadista, há quem afirme que as conversas avançaram com o time de Gustavo Mendanha (Patriota).

Quem dá mais?

Conforme apurado pelo O HOJE, Mendanha tenta atrair Lissauer para compor como vice em sua chapa. Segundo fontes consultadas pela reportagem, o grande “entrave” que impede uma composição imediata de Lissauer com o grupo mendanhista passa pelo presidente do PSD goiano, Vilmar Rocha. “Ele tem uma certa resistência com o Mendanha”, disse uma fonte. Para amenizar a tal resistência há no radar uma possibilidade: que a suplência de João Campos (Republicanos) seja destinada a Vilmar. Sendo assim, a leitura é que ficaria “bom para todo mundo”. 

Em paralelo a esse cenário de especulações, na desta terça-feira (19/7) foi marcada por uma movimentação atípica: a visita de João Campos a Vilmar Rocha em seu gabinete na sede do PSD. O teor da conversa ainda é um mistério, mas alguns nomes do alto escalão do partido atestaram, em off, que “passa por aí” quando questionados se o encontro teria relação com a oferta da suplência a troco de uma aliança com Mendanha. 

O HOJE também mostrou na semana passada que há tempos uma debandada de Lissauer tem sido estudada. Em 4 de julho, por exemplo, a Xadrez mostrou que o nome de Lissuaer já era, à época, especulado como um possível vice. Porém, de Marconi. O que o pré-candidato negou à época.  Sobre o assunto, conforme nota enviada por sua assessoria à Xadrez, Lissauer disse que não tem “o mínimo fundamento” e reforçou que ele, assim como o PSD, defende a candidatura ao Senado na base do governador Ronaldo Caiado (União Brasil). Posição que, em on, segue defendida pelos membros do PSD. Em off, porém, o tom é minimamente mais intimidador.  

Quanto a Mendanha, a posição é de extremo interesse. Em entrevista exclusiva ao O HOJE ele disse estar aberto ao diálogo com o presidente do Legislativo. “Eu nunca escondi a relação de respeito, admiração e amizade pelo presidente Lissauer. É uma figura que trouxe muita estabilidade para o governo Caiado e ele não foi reconhecido e nem será reconhecido. Eu não tenho dúvidas que ele não terá o espaço que ele espera ter. Se ele quiser, estou aberto ao diálogo sim”, disparou.

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