PL deve fechar caixa de candidatos que “traírem” Bolsonaro
O alto índice de rejeição, tem levado candidatos do PL a esconder o presidente de suas propagandas eleitorais em eleições marjoritárias.
Com a liderança do ex-presidente Lula (PT) nas pesquisas, a campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) tenta enquadrar o próprio PL para que os outros candidatos se engajem no projeto de reeleição do presidente.
Bolsonaro vê dificuldade em ampliar suas intenções de voto e, com o alto índice de rejeição, tem levado candidatos do PL a esconder o presidente de suas propagandas eleitorais em eleições marjoritárias. Com isso, a defesa do partido deve ser o caixa das campanhas.
Segundo o jornal O Globo, 14 das principais candidaturas do PL aos governos estaduais e ao Senado aponta que, no Facebook, os perfis de cinco candidatos citaram Bolsonaro em menos de 10% das suas publicações nos últimos três meses. Entre os que tentam se eleger governador pelo PL, Cláudio Castro, no Rio, e Ronaldo Dimas, no Tocantins, são os que mais evitam explorar a imagem de Bolsonaro.
Uma semana antes de a campanha começar oficialmente nas ruas, o presidente nacional do PL chamou a Brasília o responsável pelo diretório estadual do Rio, o deputado federal Altineu Côrtes, e anunciou a medida. O PL vai receber, de acordo com a divisão feita pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), R$ 288,5 milhões do fundo eleitoral.