Disputa ao Senado em Goiás mantém apenas dois nomes de 2018
A disputa ao Senado por Goiás neste ano mantém dois nomes que disputaram o pleito 2018
A disputa ao Senado por Goiás neste ano mantém dois nomes que disputaram o pleito 2018. Tratam-se de dois ex-senadores que foram derrotados nas urnas naquele páreo: o ex-governador Marconi Perillo (PSDB) e o ex-secretário Wilder Morais (PL).
Naquele ano, havia duas vagas para o senado. Wilder ficou em terceiro lugar com 796.387 votos. 14,43% das confirmações nas urnas. Marconi, por sua vez, terminou em quinto lugar com 416.613 votos, 7,55% do montante. Ele ficou atrás de Lúcia Vânia, que teve 519.691 votos (9,42%).
Os eleitos em 2018 foram Vanderlan Cardoso (PSD), com 1.729.637 votos (31,35%), e Jorge Kajuru (Podemos), com 1.557.415 votos (28,23%). O mandato da dupla vai até 2026.
Em 2022, entretanto, há apenas uma vaga. Marconi e Wilder disputam com outros oito candidatos. São eles: Delegado Waldir (União), Denise Carvalho (PCdoB), Manu Jacob (Psol), João Campos (Republicanos), Alexandre Baldy (Progressistas), Leonardo Rizzo (Novo), Vilmar Rocha (PSD) e Antônio da Paixão (PCO).
Marconi
Marconi disputa o Senado em chapa isolada, sem governador. Goiano de Palmeiras de Goiás, o tucano passou por diversos cargos na política. De 1991 a 1994 ele foi deputado estadual e de 1995 a 1999 deputado federal.
Ele também ocupou o Senado, de 2007 a 2010, mas sua maior atuação se deu como governador de Goiás. Ele esteve à frente do Estado por quatro mandatos. O primeiro de 1999 a 2006. Já o segundo de 2011 a 2018.
Ao fim do primeiro período, ele fez sucessor. Alcides Rodrigues governou de 2007 a 2010. Marconi, então, retornou. Nas eleições de 2018, contudo, ele tentou emplacar José Eliton (PSB), mas o companheiro terminou em terceiro lugar com com 13,73%. O governador Ronaldo Caiado garantiu a cadeira com 59,73% dos votos válidos contra 16,14% de Daniel Vilela (MDB), hoje vice do atual mandatário na disputa.
E neste ano, Marconi tenta, mais uma vez, retornar à Casa Alta do Congresso. Com só uma vaga, ele precisa deixar nove adversários para trás.
Wilder Morais
Wilder tem 54 anos e nasceu em Taquaral de Goiás. Ele foi senador de 2012 a 2018. Ele concorreu como suplente de Demóstenes Torres, em 2010, que foi cassado no ano que Morais assumiu. Atualmente, o engenheiro e empresário ocupa a vaga de candidato ao Senado na chapa do candidato ao governo de Goiás, major Vitor Hugo (PL). Ele é, inclusive, o candidato do presidente Jair Bolsonaro (PL) em Goiás.
Ele também ocupou secretarias nos governos de Marconi Perillo e do atua governador, Ronaldo Caiado (União Brasil).
Candidatos, coligações e patrimônio
Cerca de 28 mil nomes se registraram para disputar as eleições de ano no Brasil. Deste montante, foram 12 para presidente e vice, 223 para governador e vice-governador, 232 para senador, 10.376 para deputado federal, 16.421 para deputado estadual e 591 para deputado distrital.
Em Goiás, dez nomes se registraram para concorrer ao Senado. Confira todos os nomes e também as declarações de patrimônio.
Alexandre Baldy (PP) – nº 111 – Coligação: PP. Patrimônio: R$ 3.162.750,91
Antônio Paixão (PCO) – nº 290 – Coligação: PCO. Patrimônio: R$ 746.859,00
Delegado Waldir (União Brasil) – nº 444 – Coligação: União Brasil. Patrimônio R$ 1.104.283,79
Denise Carvalho (PC do B) – nº 651 – Coligação: Juntos por Goiás e Pelo Brasil. Patrimônio: R$ 771.746,33
João Campos (Republicanos) – nº 100 – Coligação: Estado Inteligente. Patrimônio: R$ 1.303.793,52
Leonardo Rizzo (Novo) – nº 300 – Coligação: Novo. Patrimônio: R$ 16.049.774,82
Manu Jacob (Psol) – nº 500 – Coligação: Federação Psol Rede. Patrimônio: R$ 198.600,02
Marconi Perillo (PSDB) – nº 456 – Coligação: Federação PSDB Cidadania. Patrimônio: R$ 7.352.616,86
Vilmar Rocha (PSD) – nº 555 – Coligação: PSD. Patrimônio: R$ 1.988.743,50
Wilder Morais (PL) – nº 222 – Coligação: PL. Patrimônio: R$ 41.485.046,02