Bolsonaro lamenta tentativa de atentado contra Kirchner e relembra facada: “teve gente que vibrou”
Bolsonaro afirmou que mandou uma “notinha” para Kirchner e que “estão tentando botar na minha conta esse problema”
O presidente Jair Bolsonaro (PL) comentou, nesta sexta-feira (2/8), sobre a tentativa de atentado contra a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner. Bolsonaro afirmou que mandou uma “notinha” para Kirchner e que “estão tentando botar na minha conta esse problema”.
“Eu lamento. Agora, quando eu levei a facada teve gente que vibrou por aí, né? Lamento. Já tem gente querendo botar na minha conta já esse problema”, disse Bolsonaro.
O político ainda disse que “isso é um risco que todo mundo corre” e que não viu a esquerda lamentar a facada que sofreu durante a campanha em 2018. “Eu quase morri em 2018 e não vi a esquerda se preocupando comigo”, relembrou.
Apesar de não ter nenhuma simpatia por Kirchner, segundo o presidente, Jair continuou lamentando o ocorrido. “Apesar de não ter nenhuma simpatia por ela, não desejo isso para ela. Nós temos coração, nós queremos o bem”.
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Ataque
A tentativa de atentado contra Cristina Kirchner ocorreu em frente a casa da vice-presidente, no bairro nobre da Recoleta, em Buenos Aires, nesta quinta-feira (1/8). Um homem abordou Cristina com uma arma de fogo, mas que falou na hora do disparo.
Em seguida, agentes que cuidam da segurança da vítima prenderam Fernando Andres Sabag Montiel, cidadão brasileiro de 35 anos, que reside na Argentina desde 1990.
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O agressor
Filho de um chinelo, com mãe argentina, e nascido em São Paulo, Montiel é motorista de aplicativo e possui um antecedente criminal por porte de arma branca. No Brasil, no entanto, não tem passagem pela polícia.
A pistola utilizada na tentativa do crime é do tipo Bersa de calibre .32 e estava carregada com cinco balas, de acordo com as autoridades. Após o ataque, Fernando foi encaminhado uma delegacia de polícia, onde está sendo interrogado, informou o ministro da Segurança, Aníbal Fernández. O caso está sendo investigado pela juíza María Eugenia Capuchetti.