Pesquisa aponta que Geração Z prefere desemprego a estar infeliz
Uma pesquisa feita pela ONU, aponta que a geração Z representa 31,5% da população
A oposição entre gerações rende discussões acaloradas, especialmente na internet, seja pelas discordâncias entre pessoas de diferentes épocas, seja pelo debate a respeito das diferenças em si, comportamentos e opiniões que são vistos como características carregadas por um ou outro grupo. O exemplo mais recente é o debate sobre millennials e a geração Z, duas gerações que ainda dividem pontos em comum, mas que se distanciam fortemente em outros.
Uma pesquisa feita pela ONU, aponta que a geração Z representa 31,5% da população, por isso, estar atento ao que esses jovens profissionais estão buscando no mercado é essencial para repensar prioridades ou, até mesmo, a cultura da empresa. Continue a leitura do nosso artigo.
De acordo com o levantamento da Workmonitor, 56% dos profissionais da geração Z afirmam que deixariam o seu emprego se isso interferisse em suas vidas pessoais. Portanto, a pesquisa também apontou que 70% dos profissionais entrevistados estavam abertos a novas oportunidades, 32% eram da geração Z. Dessa maneira, os entrevistados afirmaram que estavam confiantes em encontrar um novo emprego facilmente caso fossem demitidos ou saíssem da sua atual ocupação.
Ainda segundo o estudo, a maioria dos jovens entrevistados não tem apego por instituições ou cargos e desejam autonomia e variedade de experiências. Além disso, a maioria quer um trabalho onde possa ter um propósito na carreira, além de permitir uma flexibilidade e harmonia com seu estilo de vida.
Diferente das gerações anteriores, que valorizavam salário e estabilidade profissional, os jovens da geração Z, priorizam a saúde mental, boas experiências e flexibilidade no trabalho.
Estratégias
Uma maneira da empresa se tornar mais atrativa para estes profissionais é oferecer mais autonomia e, até mesmo, a possibilidade de um ambiente profissional mais flexível. O estudo mostrou que 71% dos entrevistados afirmaram que a possibilidade de trabalhar de qualquer lugar era importante para eles.
Entretanto, para atrair e reter os profissionais dessa geração, é necessário oferecer benefícios atraentes, como por exemplo, horários flexíveis. Outra forma de reter esses profissionais, é fornecendo cursos, treinamentos e um programa de feedback ativo. Dessa forma, a geração se sentirá mais motivada e engajada com o ambiente de trabalho.
Desemprego
A geração Z no Brasil está mais alinhada com a média no resto do mundo. O estudo mostra que 40% dos brasileiros e 40% dos entrevistados globais se sentem financeiramente seguros, enquanto 39% dos brasileiros e 41% das pessoas fora do Brasil acreditam que poderão se aposentar.
O estudo ouviu 14.808 pessoas da geração Z e de 8.412 millennials (23.220 entrevistados no total), de 46 países. No Brasil, foram ouvidas 801 pessoas, sendo 500 da geração Z e 301 millennials.
Em oposição a essa geração, Segundo a pesquisa “Gen Z and Millennial Survey 2022”, 55% dos millennials brasileiros se sentem financeiramente seguros, contra 46% da média global. A geração também se diz mais confiante de que será possível se aposentar confortavelmente (53% Brasil/41% global).