A médica goiana cotada para assumir Saúde no governo Lula
Ludhmila Hajjar é nome indicado por membros do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal
Ainda é uma incógnita o nome que poderá assumir o Ministério da Saúde do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores. Mas corre, ainda que timidamente, o nome da médica goiana Ludhmila Hajjar. A informação foi divulgada pelo Poder360, site especializado em política de Brasília, dirigido pelo jornalista Fernando Rodrigues.
A médica, que carrega no currículo atendimento com grandes personalidades. De Anápolis, ela é cardiologista e chegou a ter o nome ventilado para compor a pasta de Saúde do atual presidente Jair Messias Bolsonaro, do Partido Liberal. A maneira com que Bolsonaro tratou a pandemia do novo coronavírus afastou a profissional da proposta.
Ainda conforme o site Poder360, Ludhmila Hajjar é aposta do Congresso Nacional e do ministro Gilmar Mendes, um dos membros que a cotaram no Supremo Tribunal Federal (STF). Além de Mendes, a médica também atende o ministro Dias Toffoli.
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas), é outro que enxerga em Hajjar um bom nome para a pasta.
Além da goiana, a equipe de transição tem ventilados nomes como Alexandre Padilha, Arthur Chioro, David Uip, Humberto Costa, José Gomes Temporão e Margareth Dalcolmo.
A médica não foi o único nome de goianos a assumir ministério a partir de janeiro no governo de Lula da Silva. Embora tenha dado algumas declarações nem um pouco amistosas depois de ter apoiado a candidatura do petista, o banqueiro Henrique Meirelles, olha só, que também nasceu em Anápolis, tem interesse de participar do alto escalão do novo governo federal.
Ludhmila Hajjar já atendeu os sertanejos Gusttavo Lima e Leonardo – e a nora dela, a influencer Virgínia Fonseca. Também atende outras cantoras, como Joelma e Daniela Mercury. Entre as estrelas da televisão, ela é médica particular da humorista Tatá Werneck e até a mãe da ex-BBB e cantora Juliette.
Transição
Ainda esta semana, o vice-presidente eleito e coordenador da equipe de transição Geraldo Alckmin convidou a também goiana e coordenadora nacional do Movimento Negro Unificado (MNU) Iêda Leal para participar da equipe de Igualdade Racial. Iêda, além de militante na defesa dos direitos humanos, é professora. Ela foi presidente do Sintego.