Coligação de Bolsonaro se desfaz após multa milionária
Os dois partidos da coligação do presidente Bolsonaro isolaram o PL alegando não terem sido consultados para ação que questiona as urnas
Após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidir multar em R$ 22,9 milhões a coligação que apoiou a candidatura de Bolsonaro (PL), as alianças começaram a dar sinais de ruptura. A decisão do presidente da corte, Alexandre de Moraes, proferida nesta quarta-feira (23), foi motivada por um relatório do PL que pedia anulação de votos do segundo turno das eleições.
Nesta quinta-feira (24), o presidente do Republicanos, Marcos Pereira (SP), disse que não foram consultados sobre o relatório, e que não concordam com a decisão do presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, de questionar os resultados das eleições.
O presidente do Progressista, deputado Claudio Cajado (BA), também alega não ter sido consultado sobre o relatório, e reconhecem os resultados das eleições. Cajado também disse que a coligação só era válida ao longo do processo eleitoral, que terminou durante o segundo turno.