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quarta-feira, 27 de novembro de 2024
Deslizamento

Chuva não dá trégua e dificulta resgate na BR-376; imagens aéreas mostram cenário assustador

Ao menos 15 carros e seis caminhões foram levados pela terra após o deslizamento

Postado em 30 de novembro de 2022 por Mariana Fernandes

A Defesa Civil do Paraná afirmou nesta terça-feira (29) que a parte da pista da BR-376 atingida por deslizamento de terra, pode desabar. O desmoronamento foi no km 669, em Guaratuba, no litoral do estado, na noite desta segunda-feira (28). O enorme deslizamento ocorreu durante a vigência de alerta de chuva extrema com risco desmoronamento das encostas em consequência das precipitações.

Ao todo, duas pessoas morreram e seis já ficaram feridas. Quinze carros e seis caminhões foram carregados pela terra que deslizou sobre a rodovia. Devido as chuvas fortes no Paraná, as buscas tiveram de ser interrompidas no final da tarde desta terça.

De acordo com o Coordenador da Defesa Civil do Paraná, coronel Fernando Shunig, é preciso ficar em alerta, devido o trecho da rodovia estar totalmente instável.”Essa terra tem um peso muito grande sobre a pista, e uma pista que está sobre uma região suspensa, correndo o risco, inclusive, de desabar. É um cenário muito complexo de ser trabalhado.”

Foto: Reprodução/ Prefeitura de Garuva

Em coletiva, a Defesa Civil também confirmou que a concessonária que administra a rodovia estava ciente dos riscos e por isso realizava obras no local do desastre, no momento em que o talude da encosta cedeu e parte do morro veio abaixo, levando os caminhões e os carros.

Deslizamento

Foto: Reprodução/ Prefeitura de Garuva

O primeiro deslizamento aconteceu nesta segunda-feira (28), às 15h30. O trecho acabou sendo parcialmente interditado pela empresa que administra a rodovia e o fluxo seguiu em uma faixa, o que causou lentidão no trânsito, com uma fila de carros.

Cerca de quatro horas depois, um talude cedeu em cerca de 200 metros de pista e arrastou ao menos 15 veículos, entre carros e caminhões, que estavam na pista. A chuva era intensa no local no momento do incidente.

De acordo com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) não há pluviômetro monitorado pelo órgão ou pela Agência Nacional de Águas (ANA) na pista, mas o equipamento mais próximo, apontava volume acumulado de 247 milímetros de chuva apenas na segunda-feira (28).

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