Esta quarta-feira (16/10) é a data limite para sacar o “dinheiro esquecido” em bancos e instituições financeiras. A consulta e o saque dos valores devem ser feitos exclusivamente pelo Sistema de Valores a Receber (SVR), do Banco Central do Brasil (BC).

Por meio da plataforma, pessoas físicas, jurídicas e até herdeiros de falecidos podem verificar se possuem saldos disponíveis para recolhimento.

O que acontece se não sacar “dinheiro esquecido” até hoje?

Caso o saldo não seja retirado até o fim do dia, o governo recolherá os valores para o Tesouro Nacional. A consulta e o saque só poderão ser realizados novamente após o Ministério da Fazenda publicar o segundo chamamento no Diário Oficial da União. Contudo, ainda não há uma data definida para o próximo chamamento.

Leia mais: Após polêmicas, Fred sugere reduzir passagem de ônibus pela metade

Esse edital irá especificar as quantias recolhidas, as instituições responsáveis e os dados das contas de depósito. Depois da publicação, haverá mais um prazo de 30 dias para que os correntistas reclamem seus valores.

Como consultar e sacar o dinheiro esquecido?

Para verificar se há valores disponíveis, o correntista deve acessar o site do SVR e fornecer os dados do CPF (para pessoas físicas) ou CNPJ (para empresas). Se houver mais de R$ 100 para receber, será necessário ativar a autenticação em dois fatores.

Se forem encontrados valores, o sistema do Banco Central solicitará uma chave Pix do titular para depósito, e o dinheiro será transferido em até 12 dias úteis.

Caso não haja chave Pix cadastrada, o solicitante deverá contatar diretamente a instituição financeira para combinar o método de devolução.

No caso de valores pertencentes a falecidos, os herdeiros, inventariantes ou representantes legais podem realizar a consulta utilizando o CPF do titular.

Após a consulta, será necessário entrar em contato com a instituição financeira para fornecer os documentos exigidos para o saque.