TSE realiza cerimônia de verificação dos sistemas eleitorais antes do segundo turno
Júlio Valente, chefe da Secretaria de Tecnologia da Informação do TSE, destacou que os sistemas são desenvolvidos, monitorados e assinados digitalmente
Neste sábado (26), véspera do segundo turno das eleições municipais, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) conduziu a Cerimônia de Verificação da Integridade e Autenticidade dos Sistemas Eleitorais. O evento, realizado na sede do tribunal em Brasília, contou com a presença de entidades responsáveis pela fiscalização das eleições, que confirmaram que os sistemas de recepção e totalização dos votos permaneceram inalterados desde setembro, quando foram assinados digitalmente e lacrados.
Essa cerimônia também ocorreu um dia antes do primeiro turno e faz parte do ciclo de fiscalização dos sistemas eleitorais. Júlio Valente, chefe da Secretaria de Tecnologia da Informação do TSE, destacou que os sistemas são desenvolvidos, monitorados e assinados digitalmente. Segundo ele, o desenvolvimento desses sistemas leva dois anos, e um ano antes das eleições, os códigos-fonte foram abertos para inspeção pelas entidades fiscalizadoras.
Representantes de diversas instituições, como o Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), a Câmara dos Deputados, o Senado, a Abin (Agência Brasileira de Inteligência), o TCU (Tribunal de Contas da União), a Polícia Federal, a SBC (Sociedade Brasileira de Computação) e o Ministério Público Federal, participaram do evento. Durante a cerimônia, eles assistiram a demonstrações do TSE, que comprovou que os programas utilizados nos sistemas eleitorais são os mesmos que foram assinados digitalmente em setembro, durante a Cerimônia de Assinatura Digital e Lacração dos Sistemas Eleitorais.
Os sistemas verificados neste sábado incluíram o Sistot (Sistema de Gerenciamento da Totalização), o RecArquivos (Receptor de Arquivos de Urna) e o InfoArquivos (Informações de Arquivos de Urna), todos responsáveis pela transmissão dos resultados das urnas ao centro de processamento de dados do TSE. Valente afirmou: “Uma vez assinado digitalmente, nenhuma das partes pode alterar o sistema unilateralmente.”