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terça-feira, 5 de novembro de 2024
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Lua de Mel

Mulher acusa namorado médico de dopá-la para realizar aborto sem consentimento

Uma mulher de 27 anos acusou o namorado, um médico de 25 anos, de induzir um aborto sem sua consentimento. O caso ocorreu em Goiás e está sendo investigado pela Polícia Civil. A mulher, identificada apenas como RDS, relatou ter sido dopada e que o namorado teria inserido comprimidos em sua genitália para interromper a […]

Postado em 1 de novembro de 2024 por Micael Silva
Médico é acusado de dopar namorada para realizar aborto sem consentimento em quarto de hotel em Pirenópolis Foto: Divulgação
Médico é acusado de dopar namorada para realizar aborto sem consentimento em quarto de hotel em Pirenópolis Foto: Divulgação

Uma mulher de 27 anos acusou o namorado, um médico de 25 anos, de induzir um aborto sem sua consentimento. O caso ocorreu em Goiás e está sendo investigado pela Polícia Civil. A mulher, identificada apenas como RDS, relatou ter sido dopada e que o namorado teria inserido comprimidos em sua genitália para interromper a gravidez de três meses.

O suposto fato aconteceu dentro de um hotel em Pirenópolis. Em depoimento à polícia, a vítima relatou que ingeriu uma bebida oferecida pelo companheiro e que, em seguida, começou a sentir-se sonolenta. Após despertar, flagrou o namorado tentando inserir os comprimidos, retirando alguns imediatamente, antes de discutir com o homem e fugir do local.

A mulher buscou ajuda em uma unidade hospitalar, onde os profissionais confirmaram a presença de dois comprimidos em seu canal vaginal. Durante o atendimento, houve uma retirada do feto, que já estava sem vida. As autoridades aguardam um laudo médico para que possa esclarecer se a morte do feto foi causada pela medicação.

O caso foi registrado inicialmente como agressão à Delegacia da Polícia Civil de Pirenópolis. No entanto, como o aborto foi confirmado posteriormente em Goiânia, o incidente foi específico para a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) de Goiânia. O delegado Tibério Martins Cardoso, responsável pela investigação em Pirenópolis, afirmou que, caso o laudo aponte relação entre os comprimidos e a morte do bebê, o inquérito será retomado na cidade.

Em entrevista a um canal de notícias, a mulher afirmou que o namorado já havia manifestado o desejo de interromper a gravidez. Segundo ela, ele a encontrou para uma “lua de mel” em Pirenópolis, ocasião em que teria ocorrido o episódio.

Até o momento, o nome do médico não foi divulgado. A reportagem tentou contato com a defesa do acusado, mas não obteve retorno. A Polícia Civil de Goiás segue apurando os detalhes do caso, enquanto a vítima e sua família aguardam os desdobramentos da investigação.

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