O ex-presidente e candidato republicano Donald Trump afirma que aceitará resultado. O candidato votou na tarde desta terça-feira (5) no centro recreativo de Palm Beach, na Flórida, acompanhado de sua esposa, Melania Trump. Em rápida declaração à imprensa, Trump expressou confiança no resultado da disputa presidencial contra a candidata democrata Kamala Harris. Ele garantiu que aceitará o resultado da eleição, “se for uma eleição justa”. Trump, no entanto, não detalhou o que considera ser uma eleição “justa”.

No local de votação, próximo à mansão de Trump em Mar-a-Lago, agentes do Serviço Secreto e patrulhas de helicóptero reforçaram a segurança. A comitiva de Trump chegou ao centro recreativo por volta das 13h30, e o local foi fechado para garantir a proteção do candidato.

Trump disse que não tem arrependimentos em relação à sua campanha atual. “Talvez esta tenha sido uma das melhores entre as minhas três campanhas”, afirmou. Sobre o desfecho das eleições, ele mencionou que pretende “respeitar o resultado”, mas comentou não saber o que poderá ocorrer caso não seja o vencedor.

Trump afirma que aceitará resultado

Questionado sobre possíveis reações de seus apoiadores, caso perca a eleição, Trump declarou não ver necessidade de orientá-los a evitar manifestações violentas. “Não preciso dizer isso a eles, porque não são pessoas violentas”, afirmou. Além disso, abordou temas centrais para os eleitores norte-americanos, como imigração e inflação. Segundo Trump, ele defende um país inclusivo, mas com “fronteiras fortes” e que respeite o processo legal de imigração. No fim de seu discurso, reafirmou o slogan “Make America Great Again”.

Kamala Harris incentiva eleitores a comparecerem às urnas

A candidata democrata, Kamala Harris, que optou pelo voto por correio, incentivou os eleitores a comparecerem às urnas por meio da rede social X. “Hoje, votamos por um futuro mais brilhante. Os locais de votação em todo o país estão abertos”, escreveu. Em outra mensagem, Harris declarou: “O dia da eleição chegou. Hoje, votamos porque amamos nosso país e acreditamos na promessa da América. Faça sua voz ser ouvida”.

Riscos de segurança aumentam com eleições nos EUA

A eleição atual é marcada por uma tensão crescente, especialmente em função dos eventos de 6 de janeiro de 2021. Naquele dia, apoiadores de Trump invadiram o Capitólio, em Washington, após o então presidente perder a disputa para Joe Biden. A invasão resultou na morte de dois manifestantes e três policiais, além de ferir outras 140 pessoas. O prejuízo causado à infraestrutura do Capitólio e aos arredores foi estimado em mais de R$ 15,2 milhões.

Neste ano, visando evitar novos conflitos, o Departamento de Segurança Interna dos EUA anunciou que o Serviço Secreto intensificará a proteção ao Capitólio em 6 de janeiro de 2025. Essa data marca o processo de contagem e certificação dos votos eleitorais em Washington. A decisão faz parte de uma série de medidas preventivas para garantir a segurança em um momento delicado da política norte-americana.