De volta a presidência dos EUA, Trump já tentou comprar 2 times de futebol
O magnata se envolveu com diversos esportes, seja como proprietário de times, patrocinador de eventos ou até mesmo organizando competições
Donald Trump, o ex-presidente dos Estados Unidos, é amplamente conhecido por sua carreira política, mas também tem uma longa trajetória no mundo dos esportes. Ao longo dos anos, o magnata se envolveu com diversos esportes, seja como proprietário de times, patrocinador de eventos ou até mesmo organizando competições. No entanto, sua relação com o futebol, especialmente o futebol europeu, é um capítulo interessante e pouco explorado de sua história no esporte.
O Arsenal: O Clube de Coração de Trump
Apesar de sua nacionalidade americana e da ausência de uma forte tradição no futebol nos Estados Unidos, Donald Trump tem um clube de coração do outro lado do Atlântico: o Arsenal Football Club, da Inglaterra. O time londrino, um dos mais populares e bem-sucedidos da Premier League, é conhecido por sua longa história de conquistas no futebol inglês, mas também por um público internacional de fãs leais. E Trump, como muitos outros fãs do futebol, tem uma ligação especial com o clube.
A admiração de Trump pelo Arsenal foi revelada em várias ocasiões, com o próprio ex-presidente declarando publicamente seu apoio ao time. Em 2017, Trump chegou a fazer uma proposta ousada: ofereceu-se para pagar o salário de um novo técnico para o clube caso Arsène Wenger, o lendário treinador francês do Arsenal, fosse demitido.
Wenger, que esteve à frente do time por mais de 20 anos, finalmente deixou o cargo no final da temporada 2017/18, após uma série de temporadas abaixo das expectativas. No entanto, Trump não cumpriu sua promessa de financiar o novo treinador, e Unai Emery foi contratado, embora sua passagem pelo clube tenha sido breve e controversa.
Tentativas de Compra de Clubes Famosos
Além de ser um fã do Arsenal, Trump também demonstrou interesse em adquirir clubes de futebol de grande porte ao longo de sua carreira.
O interesse de Trump no futebol europeu não parou por aí. Em 2012, o empresário americano analisou a possibilidade de comprar o Glasgow Rangers, um dos clubes mais importantes da Escócia, com uma história marcada por conquistas e rivalidades intensas. Naquela época, o Rangers atravessava uma crise financeira devastadora.
O clube estava endividado em cerca de 140 milhões de libras e, após não conseguir honrar suas dívidas, foi à falência.
Como resultado da falência, o Rangers foi reestruturado e refundado com uma nova designação, começando do zero na quarta divisão do futebol escocês. Foi nesse momento, em meio à recuperação financeira e esportiva, que Trump entrou na jogada. Acompanhando o cenário de perto, o magnata dos negócios analisou a viabilidade de uma oferta para comprar o clube. No entanto, fontes próximas a Trump revelaram que, apesar de considerar a ideia com seriedade, ele acabou desistindo da compra.
De acordo com uma fonte que falou com a imprensa britânica na época, Trump concluiu que “não fazia sentido” adquirir o clube. Embora o Rangers fosse um grande nome no futebol escocês, a situação financeira instável e o recomeço do clube nas divisões inferiores tornaram a compra uma proposta arriscada. Trump, que já tinha experiência em negócios e sabia o valor de avaliar riscos, optou por não seguir adiante com a negociação.
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Em 2015, Donald Trump fez uma das suas ofensivas mais sérias no futebol, ao tentar adquirir o Atlético Nacional, um dos clubes mais populares e bem-sucedidos da Colômbia. Junto com o empresário italiano Alessandro Proto, Trump formalizou uma oferta de US$ 100 milhões pelo time colombiano.
Proto, que havia comprado um hotel de luxo em Medellín no mesmo ano, justificou a proposta alegando que o Nacional parecia ser o clube ideal para um grande investimento, com o objetivo de transformá-lo em um dos melhores times do mundo.
A negociação, no entanto, não avançou. O Atlético Nacional, através de seu presidente Juan Carlos de la Cuesta, rejeitou a proposta alegando que o valor de US$ 150 milhões era inaceitável. O grupo de Proto, por sua vez, considerou o valor excessivo e recusou-se a aumentar a oferta. Em resposta, o clube colombiano emitiu uma nota oficial negando qualquer negociação com Trump ou Proto Group, esclarecendo que não estavam em conversações sobre a venda do time.