O presidente Joe Biden encerrou sua participação no G20 destacando medidas climáticas cruciais para o futuro dos Estados Unidos e do mundo. Ele anunciou um investimento de US$ 325 milhões em parceria com o Banco Mundial, destinado a projetos de energia limpa, com previsão de liberação antes que Donald Trump, presidente eleito, assuma o cargo.

Durante seu discurso, Biden reforçou a importância do compromisso global com a transição energética. “Fizemos progressos notáveis, mas ainda há muito a ser feito. A história está nos observando”, afirmou o democrata, pedindo continuidade nos esforços contra as mudanças climáticas.

Apesar desse investimento específico estar protegido contra possíveis alterações, as autoridades norte-americanas admitiram que as iniciativas mais amplas do governo Biden correm risco de reversão com a entrada de Trump. Caso isso aconteça, outros países podem assumir a liderança no mercado de energia limpa, atraindo investimentos e empregos que, segundo especialistas, poderiam beneficiar os Estados Unidos.

“A corrida pela energia limpa continuará, com ou sem a participação dos EUA”, alertou um membro do alto escalão do governo. “Se abandonarmos essa liderança, outras nações, como a China, estarão prontas para aproveitar as oportunidades econômicas e industriais que deixarmos para trás.”

Com a posse de Trump se aproximando, cresce a incerteza sobre o futuro das políticas climáticas americanas e o impacto de uma possível mudança de curso no cenário global.