Líder supremo do Irã pede pena de morte para Netanyahu por crimes de guerra
Pena de morte para o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu
O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, defendeu nesta segunda-feira (25/11) que o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu seja condenado à pena de morte. Segundo Khamenei, a medida é necessária devido a crimes de guerra supostamente cometidos na Faixa de Gaza e no Líbano.
A declaração foi feita durante um evento em Teerã. “O mandado de prisão emitido para Netanyahu não é suficiente, e uma sentença de morte deve ser emitida para ele e os líderes criminosos do regime sionista”, afirmou o líder iraniano.
Posicionamento do Líder supremo do Irã
O posicionamento de Khamenei ocorre poucos dias após o Tribunal Penal Internacional, em Haia, emitir mandados de prisão contra Netanyahu e o ex-ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant. Os dois são acusados de crimes de guerra e crimes contra a humanidade. Entre as acusações, estão ações relacionadas ao conflito entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza, que já dura mais de um ano e resultou em mais de 40 mil mortes de palestinos.
Além disso, o tribunal também citou Mohammed Deif, líder do Hamas que Israel afirmou ter assassinado. Deif é acusado de comandar operações do grupo consideradas violações do direito internacional.
O pedido de Khamenei ocorre em meio a um cenário de alta tensão entre Israel e Irã. Ambos os países realizaram ataques inéditos neste ano. O episódio mais recente ocorreu em 25 de outubro, quando forças israelenses bombardearam o território iraniano.
Por fim, o Irã, sob a liderança de Khamenei, prometeu retaliação aos ataques israelenses.