Prefeitura de Goiânia acumula dívida superior a R$ 250 milhões com hospitais, aponta MP
Com crise na saúde, quatro pessoas morreram enquanto aguardavam leitos de UTIs na capital
A crise na saúde pública de Goiânia se agrava com a divulgação de um levantamento do Ministério Público de Goiás (MPGO) que aponta uma dívida superior a R$ 250 milhões da Prefeitura de Goiânia com hospitais particulares e filantrópicos. A situação crítica também levou ao fechamento de 20 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na capital, de acordo com a instituição.
Nos últimos dias, três pessoas – um aposentado de 63 anos e duas mulheres de 36 e 29 anos – morreram enquanto aguardavam vagas em UTIs. Nesta segunda-feira (25/11), mais uma morte foi confirmada: um técnico de informática faleceu enquanto esperava por um leito de UTI.
Leia mais: Mabel se reúne com secretário municipal de Saúde após mortes nas UTIs
Em uma reunião de emergência realizada nesta segunda-feira (25), o prefeito eleito Sandro Mabel (UB) anunciou que medidas imediatas serão tomadas para ampliar a oferta de leitos. Segundo ele, pelo menos 30 novas vagas de UTI devem ser disponibilizadas ainda nesta semana, na tentativa de amenizar a crise.
A reportagem do O Hoje procurou a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para comentar o caso, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria. O espaço permanece aberto para esclarecimentos.