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sexta-feira, 29 de novembro de 2024
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Defesa de Quesede Ayres pede à Justiça o fim da prisão temporária

Advogados apontam que mensagens de WhatsApp não confirmam envolvimento em crimes

Postado em 28 de novembro de 2024 por Vinicius Lima
defesa
Ministério Público afirma que Quesede Ayres seria peça-chave em desvios de recursos públicos | Foto: Reprodução

Os advogados de Quesede Ayres Henrique, secretário executivo da Saúde de Goiânia, pediram à Justiça que revogue sua prisão temporária. Eles argumentam que a decisão foi baseada em provas frágeis, como mensagens de WhatsApp, que, segundo eles, não comprovam o envolvimento de Ayres em crimes.

A defesa também afirma que Quesede foi alvo de buscas, apreensões e quebra de sigilo sem ter acesso total ao processo, o que teria violado seu direito à ampla defesa. Além disso, argumenta que ele não representa risco às investigações e que sua prisão foi decretada sem atender aos critérios de necessidade e proporcionalidade exigidos por lei.

Investigação de fraudes na Saúde
Quesede é investigado junto com outros dois servidores da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia: o secretário Wilson Pollara e o diretor financeiro Bruno Vianna Primo. O Ministério Público de Goiás (MPGO) os acusa de participar de um esquema que teria desviado recursos públicos por meio de fraudes em licitações e contratos.

Segundo o MP, Ayres seria o braço direito de Pollara e teria pressionado servidores para facilitar decisões ilegais. A defesa nega as acusações e afirma que não há provas concretas contra ele.

Decisão ainda está pendente
A Justiça ainda não decidiu sobre o pedido de relaxamento da prisão. Antes disso, Quesede e os outros investigados tentaram obter habeas corpus, mas tiveram o pedido negado.

A defesa argumenta que a prisão temporária, prevista em casos excepcionais, não se aplica ao caso porque não é indispensável para as investigações nem há indícios de que Ayres comprometa o andamento do processo.

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