Há poucos meses de encerrar o cargo, Biden emite perdão presidencial ao filho
Biden alega que o julgamento de Hunter foi marcado por discussões e contextos politicos que deturparam o sistema judiciário
Nesta segunda-feira (2), o atual presidente dos Estados Unidos Joe Biden voltou atrás de sua palavra decidiu ceder perdão “total e incondicional” ao filho, Hunte Biden, que foi julgado de posse ilegal de armas e sonegação fiscal. O ex-empresário estava há poucos dias de começar a cumprir uma pena de até 40 anos de reclusão. Hunter também é o primeiro filho de um presidente em exercício a ser julgado por crimes federais.
Em junho, quando o ex-empresário estava em julgamento e se declarou culpado pelos crimes, Joe Biden havia declarado que não concederia este benefício especial para o filho. Contudo, com mudança súbita, analistas consideram essa decisão como uma troca de narrativa e uma similaridade entre os perdões presidenciais oferecidos quando o então presidente Donald Trump estava de saída do exercício, em 2021.
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Como repercussão, aliados e inimigos de Joe Biden o acusam de “abusar do poder presidencial” e de ser um “mentiroso” por voltar atrás de sua última declaração. O presidente eleito Donald Trump junto com seu aliado mais fervoroso e empresário Elon Musk criticaram Biden.
Em sua plataforma “Thuth Social”, Trump comparou esta decisão com os presos pela invasão do Capitólio em 6 de janeiro de 2021. “O perdão dado por Joe a Hunter inclui os reféns do 6 de janeiro, que agora estão presos há anos? Que abuso e erro de Justiça!”. Enquanto isso, Elon Musk compartilhou em em sua conta na rede social X (antigo Twitte), que uma publicação de Joe Biden que dizia a legenda, “notas da comunidade arrasam”. Logo abaixo, a publicação de Joe Biden argumentava que ninguém estava acima da Lei, contudo, uma nota sobre o recém perdão presidencial declarava que algumas pessoas de fato estão acima dela.
Em defesa, Biden afirmou que a decisão de perdão ao Hunter foi devido ao julgamento ter sido marcados pelos contextos políticos que poderiam ter deturpado o julgamento do tribunal.