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terça-feira, 14 de janeiro de 2025
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Saúde

Em 12 meses, SUS realiza 339 mil cirurgias eletivas em Goiás

Entre os destaques, está o resultado de 339 mil cirurgias eletivas realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no estado entre 2023 e novembro de 2024

Postado em 14 de janeiro de 2025 por Micael Silva
A redução da fila de espera por cirurgias eletivas também foi impulsionada pela implementação do Saúde Integrada de Goiás (Sigo) Foto:Iron Braz
A redução da fila de espera por cirurgias eletivas também foi impulsionada pela implementação do Saúde Integrada de Goiás (Sigo) Foto:Iron Braz

A Secretaria de Saúde de Goiás divulgou recentemente o balanço das ações realizadas em 2024. Entre os destaques, está o resultado de 339 mil cirurgias eletivas realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no estado entre 2023 e novembro de 2024. Esse esforço abrange tanto os municípios quanto às unidades de saúde estaduais e contribuíram significativamente para a redução da fila de espera por procedimentos.

Em entrevista exclusiva ao O Hoje , o secretário de Saúde do Estado de Goiás, Rasível Santos, ressaltou os avanços na área, especialmente no que se refere às cirurgias eletivas. Ele afirmou que, entre janeiro de 2023 e novembro de 2024, o estado realizou 339 mil cirurgias eletivas, um marco que, segundo ele, só foi possível devido ao aumento da infraestrutura hospitalar e à gestão eficiente. 

Santos destacou que, em 2024, foram realizadas 104 mil cirurgias eletivas, o que corresponde a cerca de 10 mil por mês. “Apesar disso, ainda há 16 mil pacientes na fila estadual, e somando as filas dos municípios, o número chega a 50 mil. Esse número reflete nossa capacidade de ampliar e organizar a oferta de serviços”, disse. O secretário também enfatizou a importância de adaptar a oferta às necessidades da população: “Nosso objetivo é oferecer serviços com base na demanda, sem ajustar a oferta à nossa capacidade. Para isso, temos hospitais especializados, garantindo eficiência e qualidade.”

Ampliação e qualidade nos hospitais

Quando o governador assumiu o governo, Goiás contou com 17 hospitais estaduais. Hoje, são 24 unidades. No entanto, o Santos destacou que a quantidade não é o único avanço. Muitos desses hospitais, antes sem infraestrutura adequada, agora estão preparados para oferecer atendimentos de alta complexidade, incluindo UTIs.

A redução da fila de espera por cirurgias eletivas também foi impulsionada pela implementação do Saúde Integrada de Goiás (Sigo), um sistema digital de gestão que mapeia as demandas e organiza o atendimento. “O Sigo nos proporciona uma visão clara da fila, permitindo a identificação dos pacientes por especialidade e grau de urgência. Isso facilita o encaminhamento para os hospitais adequados e reduz o tempo de espera”, explicou Santos.

Avanços em cirurgias pediátricas

O governo tem prioridade em cirurgias pediátricas e de alta complexidade. Em 2024, mais de 200 cirurgias cardíacas foram realizadas em bebês, um aumento significativo em relação à média de 400 cirurgias anuais realizadas nos anos anteriores. “Esse aumento mostra nosso compromisso com a vida desde os primeiros dias”, afirmou o secretário.

Além disso, Santos destacou melhorias na gestão do transporte de pacientes, especialmente em relação ao uso eficiente das ambulâncias. O tempo de retenção das ambulâncias nos hospitais estaduais foi significativamente reduzido. “Essa mudança foi fundamental para garantir que as ambulâncias estejam rapidamente disponíveis para novos atendimentos”, explicou Santos.

A mudança foi alcançada por meio da implementação de protocolos claros e eficientes para a liberação de ambulâncias. Esses protocolos não apenas garantem maior agilidade, mas também otimizam o uso da frota de transporte do estado.
“Estamos falando de um planejamento que beneficia não só os hospitais, mas principalmente a população, que agora tem à disposição uma rede de transporte muito mais ágil e organizada”, ressaltou o secretário.

A gestão eficiente das ambulâncias também impacta especificamente outros setores da saúde pública. Com veículos disponíveis em menor tempo, o transporte de pacientes críticos, transferências entre unidades de saúde e atendimentos de emergência tornaram-se mais rápidos e confiáveis.

Além da agilidade, Santos destacou o uso responsável dos recursos públicos como um dos pilares da política de transporte hospitalar:
“Estamos cuidando para que cada real investido na saúde retorne em forma de atendimento de qualidade. O transporte de pacientes é um exemplo de como pequenas mudanças podem trazer grandes impactos para o sistema de saúde.”

O balanço das ações de 2024 demonstra não apenas o aumento na oferta de serviços, mas também um compromisso contínuo com a qualidade e a gestão eficiente dos recursos, com o objetivo de fornecer à população goiana um atendimento de saúde cada vez mais resolutivo e acessível.

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