O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou nesta sexta-feira (31/1) que não se oporia a uma aliança entre o senador Wilder Morais (PL) e o vice-governador Daniel Vilela (MDB), ambos presidentes estaduais de suas siglas em Goiás.

Em entrevista à Rádio Bandeirantes de Goiânia, Bolsonaro afirmou que, caso o governador Ronaldo Caiado (UB) apoie a composição, o PL poderia apoiar Vilela ao governo e indicar um nome ao Senado. “Não pode é com o PT. O resto, fica à vontade. Se tiver interesse do Caiado, do Wilder, da minha parte, sem problema nenhum”, disse.

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Como repercutido pelo O HOJE, a possível aliança entre o PL e a base caiadista em Goiás pode beneficiar o vereador Vitor Hugo (PL), que foi ameaçado de expulsão do partido após intermediar um encontro entre Bolsonaro e Daniel Vilela. Vitor Hugo foi acusado de traição dentro da legenda, mas a aproximação entre as partes pode reverter o cenário. Bolsonaro também demonstrou preocupação em evitar divisões internas no PL no estado, reforçando a necessidade de união para fortalecer o partido.

Além disso, Bolsonaro revelou que o PL tem como meta conquistar 44 das 54 cadeiras do Senado em disputa em 2026. O objetivo é formar uma maioria que defenda os interesses do ex-presidente e, eventualmente, paute processos de impeachment contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), uma das bandeiras do bolsonarismo.