Governo anuncia ações para combater violência de gênero e promover autonomia feminina
Iniciativas incluem campanhas, fóruns de debate, ampliação da rede de atendimento e lançamento da V Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres

O governo federal promoverá, ao longo de março, uma série de ações para enfrentar a violência de gênero, fortalecer a autonomia econômica das mulheres e ampliar sua participação em espaços de poder. As iniciativas incluem fóruns de debate, campanhas de conscientização, entrega de unidades móveis de atendimento e o lançamento da V Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, que terá etapas regionais antes da fase nacional, prevista para setembro de 2025, em Brasília.
A mobilização nacional “Feminicídio Zero – Nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada” ganhou destaque nos desfiles do Sambódromo do Rio de Janeiro, com mais de 300 mulheres levando a campanha à avenida no desfile das campeãs. Ministras como Cida Gonçalves (Mulheres), Anielle Franco (Igualdade Racial) e Esther Dweck (Gestão e Inovação em Serviços Públicos) participaram do evento, ao lado de parlamentares e representantes de movimentos sociais.
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A rede de atendimento às mulheres vítimas de violência será ampliada com a inauguração da Casa da Mulher Brasileira em Palmas (TO) e de novos Centros de Referência em várias cidades. Além disso, o governo entregará 17 unidades móveis de atendimento e equipamentos, com investimento total de R$ 2,2 milhões.
Outras medidas incluem a criação de lavanderias coletivas, como a de Caruaru (PE), e a instalação de novos centros de referência em municípios como São Sebastião (DF) e Guarapuava (PR).
O mês também será marcado por eventos como o 1° Seminário Nacional de Enfrentamento à Violência contra Mulheres do Campo, das Águas e da Floresta, o lançamento do Relatório Anual Socioeconômico da Mulher (Raseam 2025) e a instalação do Comitê Gestor do Plano Nacional de Igualdade Salarial e Laboral.
Além disso, serão realizados encontros virtuais e seminários para discutir temas como comunicação, liderança feminina e empreendedorismo, com foco em grupos como artesãs, quilombolas e pescadoras artesanais.