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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
horário ideal

10 orientações para ajudar a criança a dormir melhor

O horário ideal para dormir deve respeitar as necessidades específicas de cada faixa etária

Leticia Mariellepor Leticia Marielle em 3 de junho de 2025
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10 orientações para ajudar a criança a dormir melhor. | Foto: Reprodução/Istock

Especialistas em sono infantil ressaltam a importância de estratégias que facilitem o adormecer e garantam uma noite tranquila às crianças. Entre as práticas mais recomendadas estão a criação de uma rotina noturna consistente, a redução de estímulos antes de deitar, a adequação do ambiente e, eventualmente, o uso de técnicas como a aromaterapia.

O horário ideal para dormir deve respeitar as necessidades específicas de cada faixa etária e o ritmo biológico da criança. Enquanto algumas adormecem com facilidade, outras enfrentam maior dificuldade, o que torna fundamental o estabelecimento de uma rotina clara. Esse hábito contribui para a criação de associações positivas com o sono, favorecendo um processo mais tranquilo e regular.

Manter horários fixos para dormir e acordar, oferecer um banho relaxante, realizar a escovação dos dentes e incluir atividades como canções de ninar ou histórias são práticas que ajudam a sinalizar que chegou o momento de descansar. Para os bebês, massagens suaves, a amamentação em ambiente de baixa luminosidade ou o uso de ruído branco podem ser recursos eficazes para acalmá-los.

A observação dos sinais de sonolência, como um olhar mais fixo, movimentos lentos ou comportamento introspectivo, auxilia na definição do melhor momento para iniciar o ritual do sono. Além disso, estabelecer um horário regular para acordar é essencial, sempre considerando as horas de sono recomendadas para cada idade. Crianças entre três e cinco anos necessitam de 10 a 13 horas de descanso; entre seis e 12 anos, o ideal varia de nove a 12 horas; e adolescentes, de oito a 10 horas por noite.

A preparação do ambiente também influencia diretamente na qualidade do sono. Reduzir a intensidade da luz, utilizar cortinas que bloqueiem a claridade externa e manter a temperatura agradável são medidas importantes. O controle de ruídos, por meio de isolamento acústico, contribui ainda mais para um ambiente propício ao descanso.

Outro fator determinante é o afastamento de estímulos eletrônicos antes de dormir. O uso de dispositivos como celulares, televisores e tablets deve ser evitado ao menos duas horas antes de deitar, já que a luz azul emitida por esses aparelhos interfere na produção de melatonina, hormônio essencial para o sono. Inclusive, recomenda-se que os pais também limitem o uso de celulares próximos à criança nesse período, a fim de evitar distrações.

Atividades agitadas no fim do dia podem elevar os níveis de cortisol, hormônio associado ao estresse, dificultando o relaxamento. Por isso, práticas calmas, como desenhar, ouvir música suave ou montar quebra-cabeças, são mais adequadas nesse momento.

No caso de medos noturnos, como o receio de fantasmas, abordagens lúdicas podem ser eficazes. Uma delas é a “solução anti-fantasma”, que consiste em borrifar água nos cantos do quarto, transmitindo segurança à criança. Conversas sobre esses medos também são importantes, especialmente com as mais velhas, mas devem ocorrer durante o dia, para evitar que o tema se torne mais presente na hora de dormir.

O estado físico da criança ao se deitar também merece atenção. O desconforto provocado por fome ou excesso alimentar pode dificultar o sono. Por isso, recomenda-se que o jantar seja servido cerca de duas horas antes do horário de ir para a cama.

Ensinar a criança a adormecer sozinha é um processo gradual que promove autonomia e previne despertares noturnos em busca da companhia dos pais. Uma técnica recomendada consiste em permanecer ao lado da criança até que ela se acalme e, aos poucos, afastar-se progressivamente a cada noite, até que ela consiga adormecer sozinha.

Em algumas situações exigem avaliação médica, como episódios frequentes de pesadelos, ronco, dificuldades respiratórias, sono agitado ou despertares constantes. Esses sintomas podem indicar distúrbios como a apneia do sono. Além disso, dificuldades de atenção, problemas de aprendizagem ou baixo rendimento escolar também podem estar relacionados à má qualidade do sono, sendo necessária a orientação de um pediatra para diagnóstico e tratamento adequados.

 

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