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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
Economia

Nova Nota Fiscal Eletrônica entra em fase de testes no Brasil

Novo modelo será obrigatório em 2026 e exige que empresas iniciem adaptações ainda em 2025 para evitar prejuízos

Lalice Fernandespor Lalice Fernandes em 14 de julho de 2025
Nova Nota Fiscal eletrônica entra em fase de testes no Brasil
Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

Começou em 1º de julho a fase de testes da nova Nota Fiscal Eletrônica, prevista na Reforma Tributária aprovada em 2023. A medida vale para todo o país e unifica os modelos NF-e e NFC-e. Com obrigatoriedade a partir de 2026, o novo padrão exige atenção das empresas desde já.

O objetivo da atualização é simplificar a emissão, facilitar o controle dos tributos e preparar o sistema nacional para a futura implementação do IBS, CBS e IS, que devem substituir os tributos atuais até 2033. O novo layout das notas inclui mais detalhes por item, como alíquotas, devoluções e regimes especiais. “Essa padronização nacional é um passo importante para reduzir a burocracia fiscal e tornar os processos mais eficientes para empresas de todos os portes”, explica a advogada tributarista Larissa Milk, especialista em recuperação e passivo tributário.

Hoje, cada estado adota um sistema próprio de autorização, o que dificulta a integração e aumenta a complexidade para empresas que atuam em diferentes regiões. Para Larissa, a padronização corrige falhas comuns. “O novo formato cria uma linguagem única no país e corrige distorções no preenchimento das notas, que muitas vezes geram erros e penalidades.”

O novo modelo estará disponível em ambiente de produção a partir de outubro de 2025. A adoção passa a ser obrigatória em janeiro do ano seguinte. Notas emitidas fora do padrão ou com erros podem ser rejeitadas, impactando diretamente o fluxo de caixa. “Negócios que ignorarem esse prazo correm o risco de ficarem travados operacionalmente, com perdas comerciais e sanções legais sérias”, alerta a especialista.

O uso do novo sistema será opcional ao longo de 2025, o que permite às empresas ajustarem seus processos internos. “Esse é o momento ideal para investir em testes, treinamentos e ajustes nos sistemas internos”, orienta Larissa Milk.

A transição deve seguir até que a regulamentação da Reforma seja consolidada. “Empresas que se anteciparem sairão na frente quando o novo sistema se tornar obrigatório.”

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