A presença da primeira-dama Janja da Silva no velório da cantora Preta Gil, realizado nesta sexta-feira (25), no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, foi marcada por manifestações divididas e um breve tumulto do lado de fora da cerimônia. O episódio ocorreu na saída lateral do teatro, onde a movimentação de admiradores da artista e curiosos aumentava desde o início da manhã.

Presença de Janja no velório

Janja chegou discretamente ao local e acompanhou parte da cerimônia, que contou com a presença de artistas, autoridades, familiares e centenas de fãs. No momento em que deixou o espaço, por volta do início da tarde, a primeira-dama acenou para o público, que aguardava na área externa sob gradis de proteção.

Inicialmente, algumas pessoas chamaram Janja por seu nome e tentaram se aproximar. No entanto, ao perceber o início de uma vaia, a primeira-dama recuou e se dirigiu rapidamente ao carro oficial, que aguardava na via lateral. As vaias cresceram em intensidade enquanto ela entrava no veículo.

Durante o ocorrido, alguns fãs de Preta Gil pediram respeito, lembrando o caráter solene do momento. “Olha o respeito! Estamos em velório e não em palanque político”, gritou uma das pessoas presentes. Outros manifestaram descontentamento com a presença da primeira-dama. “Gosta de aparecer”, afirmou um homem em voz alta, o que gerou um breve bate-boca entre os grupos favoráveis e contrários à presença de Janja.

O embate verbal se intensificou até a chegada de agentes da Guarda Municipal, que intervieram para conter os ânimos. Os guardas ameaçaram retirar do local alguns dos envolvidos nas discussões mais acaloradas, o que ajudou a restabelecer a ordem.

A cerimônia, aberta ao público, se encerrou no início da tarde e foi seguida por um cortejo até o Cemitério da Penitência, no bairro do Caju, na Zona Norte do Rio.