A taxa de desemprego em Goiás caiu para 4,4% no segundo trimestre de 2025, o menor índice desde o final de 2013. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo  Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em comparação com o trimestre anterior, houve uma redução de 0,9 ponto percentual. Já em relação ao mesmo período de 2024, a queda foi de 0,8 ponto percentual.

Atualmente, cerca de 180 mil pessoas estão desempregadas no Estado, dentro de uma força de trabalho estimada em 4,1 milhões de goianos. Esse grupo inclui todas as pessoas que estão ocupadas, mesmo aquelas que trabalham menos horas do que gostariam, e os desocupados, ou seja, quem está sem trabalho e busca uma vaga.

Outro dado positivo, segundo o IBGE, para o mercado de trabalho goiano é a queda da informalidade, que atingiu 35,0% no segundo trimestre, a menor já registrada desde o início da série histórica, em 2015. Isso representa cerca de 1,4 milhão de pessoas em ocupações informais. Mesmo com essa marca, Goiás ainda está abaixo da média nacional, que ficou em 37,8%.

O rendimento médio de todos os trabalhos em Goiás foi de R$ 3.437 no segundo trimestre de 2025. O valor é levemente superior ao registrado no trimestre anterior e também ao mesmo período do ano passado, embora ainda esteja um pouco abaixo da média nacional, que foi de R$ 3.477.

Entre os setores da economia, o comércio segue como o maior empregador em Goiás, com 820 mil pessoas ocupadas. A indústria geral também apresentou um avanço importante, com crescimento de 17,7% no número de trabalhadores em comparação com o mesmo trimestre de 2024, somando agora 478 mil ocupados.

Outro setor que mostrou crescimento foi o da administração pública, defesa, educação, saúde e assistência social. O número de pessoas empregadas nessas áreas subiu 5,3%, chegando a 647 mil trabalhadores.

Esses dados reforçam sinais de recuperação do mercado de trabalho em Goiás, com mais pessoas empregadas formalmente, aumento de salários e setores econômicos aquecidos. Ainda assim, o cenário exige atenção, especialmente quanto à informalidade e à manutenção de empregos com melhores condições.