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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
Câmara municipal

Aava Santiago vai à Justiça para barrar demissões de gestantes em Goiânia

Pedido judicial busca assegurar que novas Organizações Sociais mantenham vínculos empregatícios durante estabilidade provisória

Otavio Augustopor Otavio Augusto em 29 de agosto de 2025
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Troca de gestão em maternidades leva Aava Santiago a pedir proteção para trabalhadoras grávidas

A vereadora Aava Santiago (PSDB) protocolou nesta sexta-feira (29) uma ação trabalhista com pedido de tutela provisória de urgência na Vara do Trabalho de Goiânia. O objetivo é garantir a estabilidade de gestantes que atuam nas maternidades municipais durante o processo de transição da gestão, atualmente em curso.

A medida busca impedir demissões no período em que as Organizações Sociais assumem a administração das unidades de saúde no lugar da Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (FUNDAHC). De acordo com a vereadora, a iniciativa tem caráter preventivo e pretende assegurar a continuidade dos contratos de trabalho.

O pedido fundamenta-se no artigo 10, inciso II, alínea “b” do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), que garante a estabilidade da empregada desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto. A ação também sustenta que há sucessão de empregadores, conforme os artigos 10 e 448 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Segundo a petição, a nova Organização Social herda a estrutura física, os equipamentos e as funções exercidas anteriormente, assumindo também as obrigações trabalhistas da gestão anterior. Aava argumenta que mudanças administrativas não podem suprimir direitos garantidos pela Constituição e pela legislação trabalhista.

O documento solicita que, caso as novas gestoras não reconheçam os vínculos, o Município de Goiânia seja responsabilizado pelo pagamento de salários e benefícios. Além disso, requer a notificação das entidades envolvidas, a produção de provas, a expedição de ofício ao Ministério do Trabalho e a concessão de justiça gratuita às trabalhadoras, em razão da situação de vulnerabilidade econômica.

Para a vereadora, a medida é essencial para evitar prejuízos a mães e filhos durante a transição administrativa. O processo ainda aguarda apreciação judicial.

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